Pampulha vai ganhar strip mall de R$ 11 mi

Investindo em empreendimentos que se propõem a oferecer um comércio de rua prático e seguro, organizado em centros de compras menores e abertos, a empresa My Mall irá destinar R$ 11 milhões em novo espaço no modelo strip malls, na Pampulha, em Belo Horizonte.
“O modelo propõe um comércio de rua mais organizado, melhor do que as lojas de rua e mais barato e menos burocrático que shoppings”, diz o presidente da My Mall, Evandro Negrão de Lima Jr. Com espaço para 23 lojas e uma unidade âncora, além de 69 vagas de estacionamento, o My Mall Street Braúnas deve ser inaugurado em 2020.
Ocupando terreno de 6,3 mil metros quadrados na esquina das ruas Oswaldo Orlando Costa e Therezinha Brandão Rezende, conhecida como rua Xangri-lá, o novo empreendimento está a um quarteirão da orla da Lagoa da Pampulha e próximo ao zoológico. O strip mall terá jardins, wi-fi nas áreas comuns e espaço de convivência.
O My Mall Street Braúnas é a décima unidade construída pela empresa dentro dessa proposta de strip malls desde 2014. As outras unidades na Capital estão nos bairros Padre Eustáquio, que conta com dois malls; Itapoã; Jardim Atlântico; São Luiz e Serrano. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e região Central, há unidades em Betim, Matozinhos e Vespasiano.
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Até 2020, também devem ser inaugurados strip malls nos bairros Buritis, Ouro Preto e Palmares, na Capital, além de um espaço em Ribeirão das Neves (RMBH). Para viabilizar o negócio, os empreendimentos são localizados em bairros de Classe B e C, devido ao valor do terreno.
“Em bairros de classe A, o terreno é muito caro. E precisamos de área para estacionamento para que o negócio atenda ao modelo proposto”, diz.
Negrão de Lima Jr. explica que o modelo de negócio prevê o aluguel de lojas. Atualmente, a taxa de ocupação é de 97,6%, sendo que não há inadimplência. A maioria dos comércios é de conveniência, como drogarias, padarias, pet shop, restaurante, academias e loterias. Para os lojistas, entre as vantagens estão o custo baixo de condomínio e aluguel na comparação com o de shoppings tradicionais.
Centralidade – O modelo leva em conta também as centralidades, que são regiões da cidade que têm vida independente.
“O morador dessas regiões, teoricamente, tem tudo o que precisa sem necessidade de se deslocar a outro bairro”, explica. Entre essas regiões, estão Barreiro, Venda Nova, Pampulha e Belvedere/Vila da Serra.
A localização do mall deve obedecer à lógica da conveniência. “Dentro da ótica da conveniência, faz sentido o mall estar no caminho das pessoas. Dificilmente alguém vai sair de casa para ir a uma loja de conveniência. Ela está passando por perto e para. E essa experiência tem que ser confortável. Então, oferecemos vaga confortável, iluminação, limpeza, segurança. A pessoa para na porta da loja, não precisa pegar escada rolante. É muito mais prático”, resume o empresário.
Mesmo com a retomada lenta da economia, o empresário se diz otimista. “Estamos confiantes com as novas administrações em Minas e no Brasil. Há medidas que inspiram confiança em quem quer investir”, diz. A empresa My Mall atua há sete anos no desenvolvimento, execução e operação de strip malls.
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