Economia

Geração de empregos na indústria mineira apresenta melhora no período

Geração de empregos na indústria mineira apresenta melhora no período
Crédito: Marcos Santos/USP Imagens

A pesquisa Indicadores Industriais de julho mostrou que a maioria dos índices foi negativa em Minas Gerais, mas o emprego da indústria se destacou, com crescimento de 0,3% em julho, na comparação com o mês anterior. A alta é decorrência dos avanços nas indústrias de transformação (0,3%) e extrativa (0,6%). Em relação a julho de 2018, foi apurado aumento de 1,8%, refletindo as elevações nas indústrias de transformação (1,9%) e extrativa (1,4%). No acumulado do ano até julho, o emprego expandiu 0,4%, devido aos aumentos nas indústrias de transformação (0,3%) e extrativa (1,2%).

De acordo com a analista de Estudos Econômicos da Fiemg, Júlia Siper, a ligeira alta no índice de emprego da indústria mineira “está em concordância com outras pesquisas, que mostram uma recuperação paulatina no mercado de trabalho”.

Outro índice que mostrou algum avanço foi a Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que marcou 79,8% em julho, alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) na comparação com junho (79,4%). O crescimento é explicado pelos aumentos nas indústrias de transformação (0,5 p.p.) e extrativa (4,7 p.p.), e pode ser atribuído, principalmente, à retomada das atividades, pela Vale, da mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, região Central de Minas, no fim de junho. Apesar do crescimento, o indicador segue abaixo de sua média histórica, de 82,9%.

Índices em queda – A redução de 0,1% de horas trabalhadas na indústria geral em julho, frente a junho, é atribuída ao decréscimo de 0,8% na indústria de transformação. Na comparação com julho de 2018, o índice geral caiu 0,3%, em virtude do recuo de 19,5% na indústria extrativa. No período, as horas trabalhadas da indústria de transformação avançaram 1,6%. De janeiro a julho, o indicador caiu 2,6%, em função dos recuos nas indústrias de transformação (-0,5%) e extrativa (-24,6%).

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A massa salarial da indústria geral recuou 0,4% em julho, frente a junho, em razão da queda na indústria de transformação (-0,5%). O indicador geral avançou 1,8% ante julho de 2018, em decorrência dos aumentos nas indústrias de transformação (1,1%) e extrativa (10,7%). De janeiro a julho, o índice geral registrou queda de 1,2%, justificada pelos decréscimos nos dois segmentos industriais: transformação (-1,2%) e extrativa (-0,8%).

Nos últimos 12 meses, o índice geral caiu 1,1%, influenciado pelo decréscimo de 1,4% na indústria de transformação.

Em relação ao rendimento médio, a queda de 0,5% em julho, frente a junho, reflete o recuo de 0,7% na indústria de transformação. Na comparação com julho de 2018, o indicador não mostrou alterações. Já no acumulado do ano até julho, o índice da indústria geral recuou 1,6%, refletindo igual decréscimo na indústria de transformação e da queda de 2,1% na indústria extrativa. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador geral de rendimento médio diminuiu 1,4%, em decorrência da retração de 1,6% na indústria de transformação.

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