Inteligência emocional é o grande diferencial na busca por emprego

O mundo vive sob pressão psicológica a todo o momento, seja na vida pessoal ou profissional. Tudo está contra o relógio. É uma correria diária que faz do ser humano um ser escravo do tempo. E toda esta situação tem criado doenças psiquiátricas e lotado os consultórios médicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo, atingindo 9,3% de sua população, ou seja, 18,6 milhões de brasileiros.
Um número alarmante e preocupante para o desenvolvimento econômico do País. Ter uma população doente significa mais afastamentos no trabalho, prejuízo para as empresas e gastos para o governo em saúde, quando há atendimento.
É um efeito dominó. Mas as exigências das atividades no trabalho continuam e o grande diferencial hoje, na hora da contratação, é ter resiliência, ou seja, inteligência emocional. Saber conduzir as situações difíceis não só no mundo corporativo como no pessoal, é essencial. Se a pessoa não estiver com sua vida familiar bem, automaticamente, afetará em seu trabalho e vice-versa.
Muitas pessoas, sem saberem ao certo o que significa o termo resiliência ou inteligência emocional, têm destacado este tema no currículo para chamar a atenção do recrutador.
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De acordo com uma pesquisa realizada por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro Inteligência Emocional 2.0, apenas 36% das pessoas possuem essa característica. A Inteligência emocional é formada por 12s habilidades.
Confira:
1 – Autoconsciência das emoções: É o primeiro passo e consiste em identificar as próprias emoções e gatilhos (sentimentos negativos que remetem a outras fases e situações da vida e que são reflexos de traumas, mágoas e marcas deixadas por algo ou alguém);
2 – Autocontrole das emoções: Depois de identificadas, é preciso questionar as emoções, a fim de compreendê-las;
3 – Orientação para realização: Significa assumir desafios e colocar metas para serem desenvolvidas a cada dia, com o objetivo de superar os padrões;
4 – Otimismo: Emoções são contagiosas. Por esse motivo, é fundamental enxergar o lado positivo das situações. O otimismo também é ideal para os relacionamentos interpessoais, porque atrai as pessoas;
5 – Adaptabilidade: É saber mudar e ser flexível quando necessário;
6 – Empatia: Se colocar no lugar do outro é uma maneira de identificar as preocupações, sentimentos e interesses do próximo;
7 – Consciência organizacional: É a capacidade de assimilar os grupos de relacionamento e entendê-los. Tem relação com a cultura e valores de uma comunidade ou empresa; por isso a identificação com os valores organizacionais é critério para seleção de candidatos;
8 – Influência: Consiste em gerar impactos positivos sobre os outros, bem como convencê-los e persuadi-los. Geralmente, é consequência de uma boa liderança;
9 – Treinamento e mentoria: São atividades que ativam as emoções positivas e promovem aprendizagem, conhecimento e desenvolvimento ao longo prazo, por meio de suporte, orientações e feedbacks;
10 – Gestão de conflitos: É a habilidade de usar a sensibilidade para ajudar o próximo a superar momentos emocionais tensos, estressantes e difíceis de resolver. Consiste em conduzir acordos, conciliações e solucionar desentendimentos;
11 – Liderança inspiradora: Transmite sentimentos positivos, como confiança e senso de propósito, e é capaz de extrair dos outros resultados satisfatórios;
12 – Trabalho em equipe: Esses todos conhecem. É o compartilhamento das responsabilidades e recompensas, é ajudar o colega, a fim de atingir as metas e objetivos da empresa.
“É bom lembrar que o caminho para o desenvolvimento da inteligência emocional não é linear. É comum ter períodos estagnados e outros mais acelerados. Uma dica é se concentrar sempre na terceira habilidade, a orientação para a realização, uma vez que ela ajuda muito na hora de organizar e executar as tarefas diárias. É uma base para as habilidades seguintes”, ressalta Tânia Ludovico, executiva de RH da innovativa Executivos Associados. (Da Redação)
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