Prefeitura de Uberlândia e Sebrae lançam projeto de apoio para as MPEs

Mais de R$ 800 mil serão investidos no Projeto Agentes Locais de Inovação (ALI), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A iniciativa, fruto de um convênio firmado pelo município, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (Sedeit), com o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), visa levar boas práticas e ações inovadoras para dentro das empresas de micro e pequeno portes da cidade por meio de consultoria gratuita.
O Sebrae será responsável pelo investimento de R$ 700 mil. O recurso, oriundo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), será aplicado na contratação e na capacitação de nove agentes locais de inovação. Além disso, a verba também será usada para cobrir custos operacionais do programa. Já o município será o responsável por repassar R$ 113.400. Esse valor terá como destino a contratação de um consultor sênior que dará assistência aos agentes.
Ao todo, 360 empreendimentos deverão ser contemplados pelo projeto durante os próximos 15 meses. A execução será feita em dois ciclos, com o atendimento de 180 empresas por vez.
“A iniciativa vai fortalecer o ambiente de negócios. Por meio desse trabalho de consultorias, as empresas poderão melhorar as suas práticas, simplificar os seus processos e inovar, gerando cada vez mais emprego e renda”, destaca o secretário de desenvolvimento econômico de Uberlândia, Raphael Leles.
Ele afirma, ainda, que esse revigoramento dos empreendimentos da cidade poderá fazer com que mais empresas queiram investir no município.
Quem pode participar. As empresas elegíveis para o programa são aquelas que têm um faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano, atuantes no comércio, na indústria ou no setor de serviços e os distritos.
O diretor técnico do Sebrae Minas, João Cruz, destacou a importância de investir nos pequenos negócios. Para ele, essa ação é “fazer com que o crescimento, o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda aconteçam nos territórios. Esse é o DNA do Sebrae e é por isso que estamos empenhados nessa tarefa”, disse ele.
João Cruz acrescentou, ainda, que “o negócio, para prosperar, precisa inovar. Competitividade e produtividade dependem da introdução da inovação tecnológica”, afirmou.
Já o analista do Sebrae Minas, Fabiano Alves, frisou que os agentes serão responsáveis por levar as ferramentas, mas cabe ao empresário colocar em prática tudo o que será transmitidos a eles.
“Não são os agentes que vão fazer a transformação para a empresa e, sim, levarão as soluções e estratégias para que isso aconteça”, disse.
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