Piñera tem menor índice de aprovação desde a redemocratização

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, alcançou o menor índice de aprovação desde o retorno da democracia no país. Com apenas 12% de apoio, os pacotes de medidas sociais e a proposta de uma mudança na Constituição não foram suficientes para deter a onda de violência, que persiste desde o dia 18 de outubro.
Nesta terça-feira (26) há manifestações e barricadas em Santiago, Valparaíso e Concepción, além da convocação de uma nova greve geral.
Piñera assinou um projeto de lei que permite que efetivos das Forças Armadas sejam deslocados para resguardar infraestruturas de serviços básicos sem que seja necessário decretar Estado de Exceção.
O presidente anunciou ainda que nos próximos dias enviará ao Congresso dois planos, um para recuperar as cidades dos danos gerados nos protestos sociais e outro para impulsionar a economia nacional, severamente afetada pelas longas manifestações e greves.
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“O que faremos com esse plano para impulsionar a economia é recuperar nossa capacidade de crescer, criar empregos, melhorar salários, criar oportunidades para as pequenas e médias empresas e, dessa forma, conseguir que nossa economia se levante e recupere seu curso em direção ao progresso e desenvolvimento”, afirmou.
De acordo com o presidente, o governo está trabalhando em cinco frentes, simultaneamente, para tentar tirar o país da crise e frear as manifestações.
(Agência Brasil)
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