Economia

Saque no FGTS não deve incentivar compras maiores na Black Friday

Saque no FGTS não deve incentivar compras maiores na Black Friday
Consumidores checam preços de produtos durante Black Friday em loja de São Paulo 23/11/2017 REUTERS/Paulo Whitaker

São Paulo – A liberação pelo governo federal de saques no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 500 não deve ampliar a intenção de compra de consumidores do País durante a Black Friday deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (26).

De acordo com o levantamento do site de comparação de preços Zoom, 70% dos entrevistados não acreditam que saque do FGTS as fará comprar mais durante a data, marcada para esta sexta-feira, 29 de novembro.

Além disso, a pesquisa identificou que 77% dos entrevistados afirmaram que estão mais cautelosos este ano e mais atentos ao atual cenário econômico do país.

Apesar da cautela, quase a totalidade dos respondentes, 97,5%, afirmaram que pretendem fazer compras durante a Black Friday deste ano.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o saque imediato de R$ 500 do FGTS já atingiu 46 milhões de trabalhadores, liberando R$ 20 bilhões.

A empresa de pesquisa de mercado Compre & Confie, focada em comércio eletrônico, estima que a Black Friday deste ano deve registrar aumento de 19% nas vendas, somando R$ 3,5 bilhões, no entanto, o tíquete médio deve cair 4%, para R$ 600.

Em 2018, as vendas no comércio eletrônico na Black Friday do Brasil atingiram R$ 2,6 bilhões, alta de 23% em relação a 2017, superando as expectativas, segundo a empresa de pesquisa de mercado Ebit|Nielsen. O número de pedidos cresceu 13%, para 4,27 milhões, enquanto o tíquete médio expandiu 8%, a R$ 608.

(Reuters)

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