Expansão da fábrica da Bioclin em BH será concluída até o fim do ano

A Bioclin, empresa mineira especializada em diagnósticos in vitro, conclui, até o fim de 2022, a ampliação da fábrica, localizada na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Investimentos, que totalizam R$ 50 milhões, vêm sendo realizados ao longo dos últimos anos e vão permitir um aumento de 500% na capacidade de produção, proporcionando ganhos nas linhas de bioquímica, coagulação, Elisa, imunologia, testes rápidos, biologia molecular e autotestes.

De acordo com o gerente de Infraestrutura da Bioclin, Felipe Gama Arndt, cerca de 30% das obras do novo espaço fabril já está pronta e as operações terão início em 2023. A fábrica, que já ocupou uma área de 120 metros quadrados e hoje conta com 2.800 metros quadrados, vai saltar para mais de 13 mil metros quadrados.

“Trata-se de um grande passo que vai colaborar para a celeridade dos ganhos de produção, em um movimento estratégico da empresa. Saímos de 10 colaboradores e 17 produtos, para mais de 200 profissionais e 300 itens, atualmente. Sempre focados no desenvolvimento contínuo e no aprimoramento tecnológico para fornecer as melhores soluções em diagnóstico in vitro“, afirma.

Arndt destaca que a nova planta está sendo construída com as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado. São máquinas, equipamentos e processos inovadores, para oferecer mais agilidade, confiabilidade e segurança na produção dos kits diagnósticos, que terá áreas distintas para cada linha de produto.

“Nunca deixamos de lado as inovações tecnológicas. Essa expansão vai permitir ampliar as linhas de produtos que já temos, por meio de tecnologia e automação”, diz.

Internacionalização – O plano de expansão também vai contribuir para alargar a presença da companhia nos países latino-americanos, onde já é um dos principais exportadores de insumos para diagnósticos. A empresa almeja conquistar os mercados da África, Oriente Médio, União Europeia e os Estados Unidos.

Vale dizer que a Bioclin desenvolve kits para diagnósticos in vitro há 45 anos. Os testes vão desde os mais simples, usados para medir glicose e colesterol, por exemplo, até os mais complexos como a identificação do HIV e o Sars-CoV-2 da Covid-19.

A produção mensal da empresa gira em torno de 60 a 70 mil kits e, conforme já publicado, apenas em 2021 foram produzidos mais de 1,5 milhão de kits de diagnóstico. Vale dizer que cada kit conta com 25 unidades de testes. 

Especificamente sobre a Covid, o laboratório oferece mais de 10 tipos de testes diferentes para identificação da doença entre o RT/PCR e o de antígeno. Atualmente, a empresa opera quase no limite da capacidade para fabricar cerca de 250 mil testes para a doença por semana e já deu entrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a produzir autotestes também para a doença.