Economia

Copasa anuncia rodízio para garantir abastecimento na RMBH

Copasa anuncia rodízio para garantir abastecimento na RMBH
Crédito: Pixabay

Para obter equilíbrio na distribuição de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Copasa iniciou ontem o sistema de rodízio em quatro áreas estratégicas. As manobras ocorrerão às 22h e serão desfeitas no dia seguinte às 22h, ou seja, a área afetada ficará desabastecida por 24 horas. Dessa maneira, nenhum bairro ficará sem água por mais de um dia, como vinha acontecendo nos últimos dias devido à baixa pressão da água.

O rodízio ocorrerá por grupos nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, com abastecimento por três dias a cada quatro dias, ou seja, um dia sem abastecimento. A medida será necessária até 20 de março, até que a estrutura temporária da adutora que se rompeu seja construída no Sistema Serra Azul para normalizar o abastecimento.

A região afetada inclui os bairros São Benedito, Santa Clara e São Cosme, em Santa Luzia; Venda Nova e Landi, em Belo Horizonte; Centro, Santa Helena e Estância do Hibisco, em Contagem; Imbiruçu, São Luiz e Petrolândia, em Betim; e Justinópolis, em Ribeirão das Neves. Essas áreas ficarão sem água nos dias 8, 12 e 16 de março.

A segunda região que ficará sem água nos dias 9, 13 e 17 de março inclui os bairros Cabral e Nacional, em Contagem; Lagoa Santa, Vespasiano e São José da Lapa. Já nos dias 10, 14 e 18 de março, será a vez dos bairros Barreiro, Betânia e Buritis, em Belo Horizonte; Riacho das Pedras, Eldorado, Cidade Industrial e Industrial, em Contagem.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


A quarta região afetada inclui os bairros Alípio de Melo, Caiçara e Ouro Preto, em Belo Horizonte; e Água Branca e Ressaca, em Contagem; Centro, Angola, Ouro Negro, Montreal, Petrópolis e PTB, em Betim, nos dias 11, 15 e 19 de março. O informe detalhado será publicado no site da Copasa e pelas redes sociais da companhia

O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Copasa, Carlos Eduardo Castro, que explicou que, apesar das diversas ações realizadas pela empresa desde o dia 1º de março, data em que a adutora se rompeu na travessia do rio Paraopeba, o déficit de 15% da produção tem dificultado que a água chegue em partes da RMBH mais altas e distantes do reservatório. O incidente, segundo o diretor-presidente, foi causado por um incêndio que atingiu a estrutura que sustentava a adutora.

“Neste momento, temos que ser muito claros e transparentes com a sociedade. Tivemos um evento do qual não tínhamos controle e estamos tomando todas as medidas, e a adoção desse rodízio, por mais que não seja uma medida das mais simpáticas, é necessária para que todos tenham o abastecimento regular”, explicou Castro. (Agência Minas)

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas