Toquinho e Ivan Lins fazem show na Capital

Depois do grande sucesso em março de 2019 no Palácio das Artes, com bilheteria esgotada, Toquinho e Ivan Lins sobem novamente ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes em única apresentação hoje às 21h, com participação especial da cantora Camilla Faustino. Musicalmente, ambos se completam pela herança melódica baseada na estrutura da Bossa Nova, e a junção de piano e violão que dá ao show uma atmosfera de uma simplicidade sofisticada.
“Depois de todos esses anos, ainda estamos lotando teatros e outros espaços e, apesar de termos estilos diferentes, não foi preciso fazer muitas mudanças para o projeto dar certo. A sintonia aconteceu”, destaca Ivan Lins. O show traz várias histórias dessa amizade antiga para o palco onde o encontro musical promete muita emoção. “O público vai cantar com a gente, ressalta.
São mais de 50 anos de amizade e música. Eles se conheceram em 1971, durante o programa “Som Livre Exportação”, da Rede Globo. Desde então, tocando carreiras independentes, mas sempre mantendo a amizade e o contato.
A parceria para o show nasceu há três anos, depois que Ivan aceitou um convite de Toquinho para improvisarem uma canção em um show em Maceió. Daí para pintar a vontade de continuar e ampliar a parceria foi um pulo.
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No setlist estão clássicos como “Tarde em Itapuã”, “Samba de Orly”, “Que Maravilha”, “Aquarela”, “Regra Três”, “Escravo da Alegria”, “O Caderno”, “Samba pra Vinicius”, “Quem Viver Verá”, “Madalena”, “Bandeira do Divino”, “Novo Tempo”, “Vitoriosa”, “Lembra de Mim”, “Começar de Novo”, “Aos Nossos Filhos”, “Desesperar Jamais” e “Cartomante”, além das homenagens a Vinicius de Moraes e Tom Jobim, que sempre fazem o público vibrar junto com os artistas.
Erudito e popular – Compositor, intérprete e violonista, Toquinho é conhecido por unir técnicas do erudito e do popular. Já compôs mais de 450 músicas, sendo 120 delas ao lado de Vinícius de Moraes, de quem foi parceiro, e outras tantas com Chico Buarque e Jorge Ben Jor. É considerado internacionalmente um dos grandes nomes da música brasileira.
Antônio Pecci Filho nasceu em São Paulo, em julho de 1946. Gravou cerca de 80 discos, compôs mais de 450 músicas e fez mais de 8 mil shows pelo Brasil e exterior. “Construir acordes e harmonias, fazer música e poesia” é a profissão de Toquinho, que sabe harmonizar também a vida no compasso do prazer, no contraponto entre a paixão e a amizade, a família e os amigos. Dotado de uma natureza lúdica e leve, divertir-se foi sempre seu prato predileto em torno de mesas de bar, restaurante, sinuca.
Teve o privilégio de ainda jovem conviver e trabalhar durante dez anos com Vinicius de Moraes, de fazer a trilha sonora da primeira novela de TV em cores (“O bem-amado”) e de fazer o primeiro CD-ROM e o primeiro DVD autorais no Brasil. Além da música, sua paixão é o futebol. Em 2011, Toquinho lançou “Quem viver, verá” (Biscoito Fino), depois de um recesso de oito anos sem gravar canções inéditas. Completou em 2015 cinquenta anos de carreira.
Compositor e músico de primeira linha, Ivan Lins pode se orgulhar não apenas de ter constantemente registrado sua importância na história da música popular brasileira, mas também de ter contribuído para levar a cultura do nosso país para o resto do mundo.
Com mais de 35 discos e 400 canções, é um dos compositores mais gravados e conhecidos fora do Brasil. Entre os admiradores e intérpretes de suas músicas, estão as musas do jazz Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan, Jane Monheit, Sting e Barbra Streisand. No Brasil, o primeiro sucesso do artista foi “Madalena”, sucesso na voz de Elis Regina. Agraciado com um Grammy de “Melhor Álbum de MPB” em 2009, repetiu o feito em 2015. Suas composições marcam presença nas trilhas sonoras das telenovelas e minisséries brasileiras.
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