Opinião

EDITORIAL | Sim, nós podemos

EDITORIAL | Sim, nós podemos
Crédito: Marcelo Camargo/ABr

Neste domingo, mais de 150 milhões de brasileiros estão sendo chamados a que cumpram seu mais relevante papel na sociedade, votando e assim ajudando a escolher aqueles que, nas diversas esferas do Executivo e do Legislativo, conduzirão o País. Com o Brasil vivendo um momento tenso, palco de algumas experiências que são inéditas para sua vida política e, aparentemente, dividido em dois blocos bem definidos, para alguns na realidade a escolha entre o bem e o mal, que pode estar em quaisquer dos lados, dependendo do ponto de vista, a escolha, a opção, será de qualquer forma definidora do futuro.

Eis o que mais importa considerar antes de tudo neste momento. Votar é a parcela de responsabilidade de cada um de nós, portanto, algo de extrema importância. E votar significa conhecer, avaliar e escolher, de acordo com a vontade de cada um, mas tendo como foco seu entendimento do melhor e mais adequado, no que não deixará de ser uma forma de partilhar, adiante, a responsabilidade pela construção que permanece por ser erguida. Não nos esqueçamos, nesse momento em particular, que votar será também acatar o que está estabelecido ou, em linguagem mais simples, aceitar o combinado, distantes estão os tempos em que o voto valia, desde que atenda conveniência dos mais fortes, não raro literalmente, e exclusivamente, mais fortes.

Devemos estar tranquilos e confiantes que assim será e cálculos elementares reforçam a ideia de que o País está dividido entre dois blocos monolíticos e irreconciliáveis. Blocos, ou bloco, barulhentos sim, tentando se fazer parecer maior do que é, enquanto avaliações independentes e sérias indicam que não é bem assim. Que outra conclusão tirar dos índices de rejeição apresentados? Simplório imaginar que seja fraude, fruto de um conluio sem precedentes, em que uma legião de conspiradores se uniu para suportar o mal. Conversa antiga e que a história muitas vezes registra como sinal de tragédia.

Falamos de e para brasileiros que, primeiro, acreditam que com muito trabalho, compromisso ainda maior, competência e integridade, é possível reencontrar o rumo da construção de uma sociedade democrata, livre, em que o Estado garanta acesso aos bens essenciais, educação e saúde principalmente, para que assim seja possível construir a prosperidade comum, livre dos desequilíbrios que deveriam envergonhar a todos.

Dito de outra forma, votemos nesse domingo no Brasil mais próspero e nos brasileiros que possam viver melhor no futuro que permanece por ser construído. É possível, é necessário e na realidade é o que realmente importa.

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