ATeG Balde Cheio: avanço em produtividade

O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Balde Cheio), desenvolvido pelo Sistema Faemg Senar, fez a diferença nas regiões de Santa Maria de Itabira, Senhora do Porto, Guanhães, Sabinópolis, Braúnas e Ferros, em Minas. Após dois anos de trabalho em parceria com a Cooperativa Central de Produtores Rurais (CCPR) e os Sindicatos Rurais, os resultados foram apresentados aos produtores atendidos e demonstraram avanços importantes na média geral do grupo, formado por 20 produtores.

Entre os destaques, está a margem bruta por hectare, que passou de R$ 1.143,11, no primeiro ano, para R$ 1.772,03 –  aumento de 55%. A produtividade cresceu 41%. A média do volume diário de produção  leiteira foi de 162 litros para 180. A área média do grupo é de 95 hectares.

O técnico de campo André Simões Teixeira está satisfeito com os indicadores, principalmente se comparado ao período vivenciado, considerado bastante desafiador. “Sofremos algumas intercorrências com a falta de volumoso disponível para os animais, aumento no preço dos insumos, oscilação no mercado do leite e ameaças de pragas e insetos. Isso interferiu muito, mas, mesmo assim, eles se comprometeram e evoluíram”, comentou o técnico. Para alcançar os resultados, algumas orientações foram essenciais como ajuste no arraçoamento e mineralização para os animais, correção e adubação de pastagem, visita continuada de veterinário para ajustes na parte reprodutiva e mudanças no manejo dos animais, como distribuição de sombras e bebedouros.

O pecuarista Frederico Hauck, da Fazenda Jequitibá, em Guanhães, é um dos beneficiados pelo programa. Para ele, o ATeG mostra a importância das anotações e utilização dos dados. Sua percepção é que o mundo do agronegócio está se transformando: já não há mais lugar para um empreendimento amador. A profissionalização se faz necessária, sendo a capacitação uma das melhores armas para vencer os novos desafios. “Menores custos com maior produtividade. Isso só é possível com uma assistência técnica profissional. O ATeG supre essa necessidade, mostrando ao produtor rural o diferencial de uma boa administração. Produzir mais e melhor deve ser o objetivo de todos”, apontou Hauck. (Faemg/Senar)