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Centro social da FDC tem nova liderança

Centro social da FDC tem nova liderança
O lançamento, ontem, na sede da FDC (Nova Lima), reuniu a primeira turma de formandos, 10 finalistas da Expo Favela 2022 | Crédito: Homero Xavier

O Centro Social Cardeal Dom Serafim, vinculado à Fundação Dom Cabral (FDC), tem nova liderança. Ana Carolina Almeida assume o cargo, ocupado anteriormente por  Nádia Rampi, que permanece como diretora estatutária da Fundação.

Ana Carolina é Engenharia Civil com MBA pela Kellogg School of Management e conta com ampla experiência internacional no mercado financeiro, tendo trabalhado em áreas estratégicas em um dos maiores bancos de investimento do mundo e também em uma importante firma global de consultoria. Há seis anos ela lidera iniciativas da FDC para o desenvolvimento de empreendedores populares – Movimento PraFrente – além de fazer parte da direção do Núcleo de Empreendedorismo.

“Ao longo dos seus mais de 45 anos, a FDC vem desempenhando uma atuação social consistente que potencializa o nosso papel como uma escola de negócios internacional, líder no desenvolvimento de médias empresas e presente em mais de 200 das 500 maiores companhias do País. O lançamento do Centro Social Cardeal Dom Serafim em 2020 foi um passo importante para consolidar essas ações. Temos um jeito único de promover a Educação Social como alavanca para o desenvolvimento econômico e social sustentável. Sinto-me feliz e honrada de assumir essa responsabilidade. Sabemos que o nosso desafio é do tamanho do Brasil e, por isso, para 2023 estamos focados em ampliar ainda mais a nossa atuação em rede associada à tecnologia para que as nossas soluções cheguem a cada vez mais pessoas”, explica a líder do FDC – Centro Social Cardeal Dom Serafim, Ana Carolina Almeida.

Resultados

O FDC – Centro Social Cardeal Dom Serafim foi criado em 2020, com foco em jovens em situação de vulnerabilidade, empreendedores populares e organizações sociais. Ao longo da história da FDC, essas iniciativas já impactaram mais de 15 mil pessoas e 273 organizações sociais.

Até agora, 4.626 jovens já foram atendidos por programas sociais da FDC. Só em bolsas de estudos, foram 4.082 bolsistas. Algumas são para os programas da Fundação Dom Cabral: Pós-Graduação em Gestão, Executive MBA, Mestrado Profissional em Administração e cursos livres de curta e média duração. Nestes programas, foram concedidas 96 bolsas, sendo 47 apenas em 2022, com investimentos na ordem de R$1.4 milhões. Já para cursos de graduação e técnico, que são realizados por instituições parceiras da FDC, foram 3.986 jovens beneficiados desde o início do programa de concessão de bolsas. Semestralmente, o Centro Social realiza o processo seletivo para diversas oportunidades.

Por meio do Programa Raízes, que possibilita o acesso a conteúdos humanistas de diferentes áreas do conhecimento, complementares ao ensino tradicional, 544 jovens foram contemplados. A capacitação já foi realizada nas cidades de Belo Horizonte, Nova Lima, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza.

Apoio

Uma das ações de destaque de apoio aos empreendedores populares é a Plataforma Pra>Frente Play, criada em 2021, que possibilita uma jornada de aprendizagem e desenvolvimento de competências do empreendedor através de vídeos, podcasts, e-books e missões que misturam entretenimento e conteúdo aplicável, além da conexão com Decoladores, que são os mentores voluntários capacitados pela FDC. São cerca de 9 mil empreendedores desde a criação da plataforma. Anteriormente ao Pra>Frente, foram capacitados 730 empreendedores em jornadas híbridas, desde 2018.

Já a Escola de Negócios da Favela, uma parceria entre a Central Única das Favelas (Cufa), FDC e Favela Fundos, lançada em setembro de 2022, formou os dez primeiros alunos em uma turma piloto, que fizeram a capacitação presencial e on-line com 54 horas de duração. Em novembro e dezembro de 2022 aconteceram as aulas da segunda turma e 136 empreendedores concluíram sua capacitação nesta etapa do projeto. Por meio de uma capacitação digital e com uma linguagem mais próxima dos desafios do dia a dia, os alunos acessam conteúdos específicos para cada tipo de empreendimento, conectando oportunidades e construindo um ecossistema econômico saudável dentro das favelas. O público-alvo da Escola de Negócios são moradores de comunidades que já tenham seu próprio negócio, independentemente do estágio de maturidade.

Organizações Sociais

O Programa de Gestão para Organizações Sociais (Pilaris) já atendeu 101 organizações, impactando cerca de 1.200 pessoas no País. Já para os gestores de iniciativas sociais de pequeno porte, o programa Basis – Trilha de Capacitação de Iniciativas de Impacto Social atendeu 115 organizações e 267 gestores. E ainda há o projeto que apoia os executivos de pequenas e médias organizações a estruturarem seus programas de integridade, o Hands on Compliance, que já capacitou, por meio do Centro Social, 106 profissionais de 57 organizações em Minas Gerais.

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