Economia

Setor de serviços fecha 2022 com alta de 8,3%

O setor inclui, por exemplo, bares, restaurantes, hotéis, empresas de transporte, informação e comunicação
Setor de serviços fecha 2022 com alta de 8,3%
O setor de serviços vem de dois anos seguidos de resultados positivos alimentados pela reabertura da economia após a pandemia de Covid-19 | Crédito: Pilar Olivares/Reuters

Rio de Janeiro – O volume do setor de serviços fechou o ano de 2022 com alta acumulada de 8,3% no Brasil, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o setor ficou 14,4% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcançou patamar recorde na série histórica, iniciada em 2011. Na comparação mensal, o segmento subiu 3,1% em dezembro, ante novembro.

O setor de serviços envolve uma grande variedade de negócios. Inclui, por exemplo, bares, restaurantes, hotéis, empresas de transporte, informação e comunicação.

Em 2022, o segmento mostrou um desempenho mais expressivo do que a produção industrial e as vendas do varejo, também pesquisadas pelo IBGE. A produção das fábricas teve baixa de 0,7%, enquanto o comércio avançou 1%.

Com a pandemia, houve impulso a serviços de transporte de mercadorias e não dependentes do contato direto com clientes, como os associados à tecnologia.

No ano passado, a vacinação contra a Covid-19 também permitiu a retomada de atividades presenciais prestadas às famílias. Bares, restaurantes e hotéis fazem parte dessa lista de serviços.

Em 2023, um dos fatores que ainda preocupam analistas é a inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de serviços acelerou de 0,44% em dezembro para 0,60% em janeiro, segundo o IBGE. Em 12 meses, a taxa passou de 7,58% para 7,80%.

O juro alto também é visto como um fator com potencial de limitar o desempenho de serviços. (Por Leonardo Vieceli, Folhapress)

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