Economia

Othon Palace pega fogo em Belo Horizonte

Segundo Corpo de Bombeiros, incêndio começou no terceiro andar e controle das chamas já foi realizado; Local estava vazio
Othon Palace pega fogo em Belo Horizonte
O Othon Palace foi fechado em novembro de 2018 | Crédito: Luciana Montes

Um incêndio atingiu o icônico prédio onde funcionou o hotel Othon Palace, no Hipercentro de Belo Horizonte. As chamas foram vistas por pedestres que circulavam pelas vias no entorno. Instantes depois de o Corpo de Bombeiros ter sido acionado, a corporação chegou ao local para controlar o fogo.

Segundo os bombeiros, as chamas iniciaram no 3°, se alastrando para o 4° andar do edifício, mas a situação já foi controlada. Apesar disso, pessoas que circulam pelo Centro da cidade informaram à reportagem que há helicópteros sobrevoando o local e o trânsito da região está bastante conturbado.

Por outro lado, ainda conforme os militares, o local estava vazio e não há registro de feridos.

Apurações preliminares indicam que dentre as hipóteses que poderiam ter provocado o incêndio estaria um curto circuito nos painéis de energia desses dois andares, que se encontram em estado precário de conservação.

A empresa responsável pelo edifício, o Grupo Alfa Imobiliária, informou em nota que “não se trata de um incêndio no edifício, mas sim de um pequeno incidente ocorrido durante a troca de um gerador de energia por um modelo mais moderno”.

O comunicado detalha que a fumaça avistada no prédio foi ocasionada por uma pequena explosão no antigo aparelho, utilizado para alimentar o sistema de ar-condicionado.

Imóvel que abrigava o Othon está fechado há três anos

Aproximadamente três anos após encerrar as atividades na capital mineira, o prédio do antigo Belo Horizonte Othon Palace prontamente foi colocado à venda. O prédio, que é considerado um cartão-postal da cidade, conta com cerca de 300 apartamentos e, na época do fechamento, tinha cerca de 150 colaboradores que foram demitidos em massa.

Na época, a Rede Othon que também possui duas unidades no Rio de Janeiro informou ao DIÁRIO DO COMÉRCIO que a decisão em vender o imóvel foi planejada, fazendo parte do plano de recuperação judicial da empresa.

Em 2021, o imóvel entrou em leilão on-line por duas vezes, e no segundo certame foi arrematado por um investimento de cerca de R$ 32,4 milhões pelo Grupo Alfa. Na época, para seguir com os acordos estipulados em contrato, a empresa assumiu o pagamento de R$ 6 milhões de dividas com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por conta de pendências do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

De lá para cá, segundo a Alfa, o imóvel passa por atualizações dos equipamentos internos, sem a previsão de reabertura até o momento. A fachada encontra-se bloqueada por tapumes desde que o prédio foi alvo de vandalismos. A proteção também foi necessária para a preservação da estrutura, já que se trata de um imóvel tombado em âmbito municipal

Atualizado em 24/02 às 13:30

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas