Economia

João Pinheiro Júnior é celeiro de futuros gestores públicos

Criada há 25 anos na FJP, empresa júnior aplica o conhecimento em consultorias para prefeituras, entidades públicas e setor privado
João Pinheiro Júnior é celeiro de futuros gestores públicos
Empresa júnior comemora 25 anos | Crédito: Comunicação/JPjr.

Na Fundação João Pinheiro (FJP), importante instituição de pesquisa e ensino vinculada ao Governo de Minas Gerais, nasceu há exatos 25 anos, a consultoria João Pinheiro Júnior. Trata-se de uma empresa de categoria júnior, formada por alunos de graduação do curso de Administração Pública da própria instituição.

Nesta empresa, os estudantes aplicam os conhecimentos acadêmicos, do seu formato teórico à prática, oferecendo serviços consultivos de gestão administrativa aos gestores públicos e também entidades e empresas do setor privado.

Em sua totalidade, a empresa júnior opera com produtos e serviços reais para o mercado. É uma empresa normal com suas demandas, negociações, pressões e entregas, conforme explica o estudante e presidente da João Pinheiro Júnior, Luis Machado.

“Por sermos uma organização pública estadual e sem fins lucrativos, todas os contratos fechados com os nossos clientes, os valores são revertidos para fins educacionais”, diz o presidente. Ele explica que, na empresa júnior, há alunos que ocupam cargos de assessoria técnica e também os cargos de liderança. Inclusive, esta é a oportunidade que muitos possuem para se tornarem futuros gestores públicos. “A consultoria pode ainda preparar novos empreendedores como já formou vários”, acrescenta Machado.

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São cargos de diretoria para as áreas de comunicação, recursos humanos, comercial e projetos. Mas, há também o presidente e o vice-presidente. Todos ocupam um mandato de um ano de permanência, e quem já cursa o primeiro período já pode entrar par a empresa”, explica. Machado conta que, para exercer a consultoria, o estudante de graduação pode atuar em qualquer uma das áreas.

“Manejamos o tempo e os atores para que as experiências possam ser adquiridas e também para fortalecer o repasse de conhecimento entre eles, assim como para os próximos que vão ocupar os cargos”. Respeitando o prazo do mandato, de seis em seis meses, as trocas de mandatos vão ocorrendo para que mais estudantes possam ter a oportunidade de participar.

Core business da consultoria se fortaleceu junto às prefeituras

Nestes 25 anos, a empresa júnior da FJP já reúne um portfólio com cerca de 70 projetos já concluídos e cerca de 300 alunos impactados. A captação é passiva, ou seja, todos os clientes que surgem são respostas de indicações. Tamanho a complexidade da atuação, que a empresa já atendeu o poder Executivo de prefeituras em várias regiões do Estado.

“Já temos projetos concluídos com as prefeituras de Belo Horizonte, Contagem, Santa Luzia, Cataguases e Doresópolis, por exemplo”, cita o presidente. Atualmente, dentre os contratos vigentes, a consultoria João Pinheiro Júnior atende dois projetos para a Prefeitura de Volta Grande, na região da Zonda da Mata.

“Por lá, estamos fazendo a revisão de um estatuto dos servidores públicos com a análise documental para adaptar de acordo com as novas necessidades do município. Outro serviço em andamento é o plano de cargos, carreiras e vencimentos, que é um mapeamento de funções para a criação de novos postos de trabalho, mas também para avalia a progressão de graus e nível”, explica Luis Machado.

A empresa júnior não é um programa de estágio

Por mais que a empresa seja formada por jovens estudantes, a proposta não é ser como um programa de estágio. Machado explica a diferença entre ambos. “No caso do estágio, o estudante que está numa operação fica mais na parte júnior, recebendo demandas. Já na consultoria júnior, o estudante sai da parte operacional e vai para a parte de diretoria e liderança e começa a colocar suas ideias em ação. Isso é o mais interessante. Ele pode propor demandas, inovação, acompanhar a ideia e implantá-la“, finaliza.

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