Energy Brasil quer expandir atuação em Minas Gerais

Espalhada pelo Brasil com mais de 500 unidades, sendo 30 delas em Minas Gerais, a Energy Brasil – especialista na comercialização de kits fotovoltaicos, serviços de instalação, manutenção e monitoramento – foca seu plano de expansão no Estado e pretende ter unidades em pelo menos metade das cidades mineiras com mais de 30 mil habitantes até o fim do ano que vem.
De acordo com o CEO e fundador da Energy Brasil, Túlio Fonseca, o faturamento da empresa ultrapassou a casa dos R$ 180 milhões no ano passado, o que representou um aumento de mais de 100% em relação ao ano anterior. A projeção é que este ano a empresa fature mais de R$ 400 milhões, um aumento de 120% em relação a 2022.
“Minas Gerais tem uma grande importância dentro da nossa estratégia de crescimento porque é um mercado volumoso. Atuamos no segmento residencial e pequenos negócios. Hoje, o custo da energia é muito alto para a maioria das pessoas. O solar vem para tentar diminuir esse valor para a população. Viemos com o viés de popularizar a energia solar. Democratizar o acesso simplificando a linguagem, promovendo um entendimento mais fácil”, explica Fonseca.
O atual momento do mercado brasileiro justifica o otimismo do gestor. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia solar, com mais de 2,4 GW de potência instalada em energia solar, sendo 1,7 GW em GD (geração distribuída) e cerca de 730 MW em GC (geração centralizada).
Ao mesmo tempo, porém, o conhecimento da população sobre os termos e as diferentes possibilidades de consumo ainda é escasso. A Lei 14.300, que institui o marco legal do micro e minigeração de energia, foi sancionada em 2022 e começou a valer a partir do dia 1º de janeiro.
“As diferentes formas de geração e de distribuição de energia não se excluem, elas se completam. Estamos passando por uma revisão da nossa matriz energética e diversificando as opções. Mas as pessoas sabem pouco sobre isso. Faz parte da nossa missão traduzir as informações para o público amplo a fim de democratizar o acesso”, destaca.
Com um investimento a partir de R$ 100 mil o candidato a franqueado pode adquirir um dos formatos: loja de rua, contêiner, loja de shopping ou quiosque. Como perfil, o candidato precisa apresentar espírito empreendedor, vontade de ter várias unidades e capacidade de gerir equipes.
Os planos também já vislumbram a possibilidade de internacionalização da empresa. Na primeira semana de fevereiro o executivo viajou ao México, integrando a comitiva capitaneada pela Apex Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). A meta é abrir a primeira praça internacional até o fim do ano.
“O franchising é transferência de conhecimento e uso de marca. Temos uma grande responsabilidade na qualificação dos nossos franqueados. Temos uma universidade corporativa que capacita o franqueado e também a equipe dele por uma plataforma EAD. Ao fim, o franqueado passa uma semana conosco na sede em São José do Rio Preto (SP). Os nossos fornecedores também participam desse treinamento”, pontua o CEO da Energy Brasil.
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