Educação e energia pressionam custo de vida, e inflação dispara na RMBH

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por mais um mês, aumentou na Grande BH. Em fevereiro de 2023, o indicador subiu 0,81% na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, com o resultado, há inflação acumulada de 4,39% nos últimos 12 meses. Os principais impulsos vieram dos custos com educação e energia elétrica.
Assim como na Grande Belo Horizonte, o custo de vida no Brasil também ficou mais caro. A alta no IPCA, em fevereiro, foi de 0,84%, elevando para 5,60% o IPCA nos últimos 12 meses.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA em fevereiro de 2023 na região metropolitana da Capital foi o oitavo menor entre as dezesseis áreas pesquisadas. Ao longo do segundo mês do ano, dos nove grupos pesquisados somente dois tiveram queda: Alimentação e Bebidas, com retração de 0,34%, e Artigos de Residência (-0,10%).
Os demais apresentaram variações positivas. A maior alta foi verificada no grupo de Educação, que encerrou fevereiro com aumento de 5,35%, refletindo os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo.
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Em seguida, veio o grupo de Habilitação, com incremento de 2,13%. Neste grupo, a energia elétrica residencial aumentou 6,98%, provocando o maior impacto individual positivo no IPCA. O aumento é resultado da inclusão das tarifas de uso dos sistemas de distribuição (Tusd) e de transmissão (Tust) no cálculo do ICMS.
Alta também em Saúde e Cuidados Pessoais (1,18%), Comunicação (0,84%), Transportes (0,50%), Vestuário (0,45%) e Despesas Pessoais (0,07%).
A alta em Transporte teve como principais causas os reajustes no emplacamento e licença (2,98%), no conserto de automóvel (1,30%) e no preço da gasolina (0,68%).
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