Economia

Alemães querem agilizar acordo Mercosul-UE

Em evento, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ressaltou ainda a importância dos juros mais baixos para a competitividade do País
Alemães querem agilizar acordo Mercosul-UE
Geraldo Alckmin participa de evento em Belo Horizonte | Crédito: Sebastião Jacinto Júnior / Fiemg

A capital mineira recebe nesta semana o 39º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA) – Edição 2023 no Minascentro. O evento busca fortalecer a relação entre as economias dos dois países e aprofundar as parcerias estratégicas. Entretanto, há ainda alguns impasses que precisam ser resolvidos, entre eles, a finalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

O acordo de livre comércio entre os blocos econômicos começou a ser negociado há 24 anos, o que, segundo o presidente da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), Siegfried Russwurm, demonstra que “é preciso mais pragmatismo na política comercial.

Para ele, a importância do Brasil para a Alemanha deveria se refletir nos números comerciais. “Um grande avanço para uma maior cooperação seria a rápida entrada em vigor do acordo UE-Mercosul”, diz. Ele frisa que é necessária a conclusão do tratado para que os países possam trabalhar juntos e de maneira mais eficiente.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin, ressaltou que os juros mais baixos são importantes para deixar o País mais competitivo. Ele destacou a importância da reforma tributária para a atração e manutenção de negócios no País. “Precisamos agir nas causas dos problemas e termos uma agenda que melhore a competitividade brasileira”, frisou.

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Alckmin disse que o Senado, a Câmara e o governo federal estão empenhados para que a reforma tributária seja emplacada. Segundo o vice-presidente, a reforma tributária irá simplificar os processos, trazendo como consequência o aumento da exportação, a atração e manutenção de investimentos, além de promover mais eficiência econômica.

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