Prévia da inflação tem nova alta na RMBH

A prévia da inflação de março apresentou mais uma alta na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 apresentou um aumento de 0,64% em março.
Na região, a alta foi puxada, principalmente, pelo grupo de habitação, com alta de 3,01%, resultado do reajuste de 11,66% na energia elétrica residencial. O aumento expressivo na energia é resultado da reinclusão das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) na base de cálculo do ICMS.
Com o resultado mensal, no acumulado do ano, a inflação na RMBH já avançou 2,38%. Nos últimos 12 meses, a alta é ainda maior (4,16%).
No Brasil, também foi verificada alta na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 chegou a 0,69% em março e ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de fevereiro (0,76%). Com o resultado, a inflação acumulada no trimestre ficou em 2,01% e nos últimos 12 meses chegou a 5,36%.
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Segundo os pesquisadores do IBGE, o índice de inflação de março, de 0,64%, registrado na RMBH, foi o quinto menor resultado mensal entre as 11 áreas pesquisadas no País. A variação ficou maior apenas se comparada com a inflação de Salvador (0,37%), Rio de Janeiro (0,41%), Fortaleza (0,53%) e São Paulo (0,59%).
Na RMBH, dos nove grupos pesquisados, em oito foram observadas variações positivas em março. A maior foi em Habitação, que encerrou o período com elevação de 3,01%.
Dentre os itens que compõem o grupo de Habitação, o que registrou maior aumento em março foi o de energia elétrica residencial, com variação positiva de 11,66% no período. Como já falado, a reinclusão das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) na base de cálculo do ICMS causou o aumento expressivo.
Outros grupos que encerram o mês em alta foram o de Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 1%, seguido por Transportes, com variação de 0,83%, Comunicação (0,39%), Despesas Pessoais (0,29%), Vestuário (0,25%), Educação (0,21%) e Artigos de Residência (0,01%).
No grupo de Transporte, a alta foi puxada pelo aumento de 4,93% em combustíveis. No período, o valor da gasolina avançou 5,19% na RMBH e o etanol ficou 1,16% mais caro.
Em março, o único grupo que apresentou variação negativa foi Alimentação e Bebidas, com retração de 0,54%.
Com o resultado mensal, a inflação na RMBH já chega a 2,38% no primeiro trimestre. Todos os nove grupos pesquisados apresentaram alta no intervalo. A maior variação foi no grupo de Educação (6,19%), seguido por Habitação, com aumento de 5,22% entre janeiro e março.
Em seguida. vieram os grupos de Comunicação (3,96%); Saúde e cuidados pessoais (3,03%); Transportes (1,79%); Despesas pessoais (1,11%); Artigos de residência (1,01%); Vestuário (0,96%) e Alimentação e Bebidas (0,84%).
A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 4,16% na RMBH. Dos nove grupos, sete seguem em alta: Alimentação e Bebidas (8,89%), Artigos de Residência (3,05%), Vestuário (14,68%), Saúde e Cuidados Pessoais (12,9%), Despesas Pessoais (6,32%), Educação (7,24%) e Comunicação (1,51%).
Somente Habitação (3,05%) e Transportes (4,41%) encerraram o período com quedas.
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