Variedades

CURTAS VARIEDADES | 31/03

CURTAS VARIEDADES | 31/03
Crédito: Freepik

“Chico Buarque -Um Outro Olhar”

Hoje, às 20h30, o Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas recebe o show Nu’Zs Duo com o espetáculo  “Chico Buarque – Um Outro Olhar”. O show apresenta a obra de Chico Buarque com nova proposta sonora, cheia de experimentações e interpretações inventivas. Os ingressos custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro ou no site Eventim. A classificação é 16 anos. Criado em 2018, o Nu”Zs Duo surgiu da necessidade dos artistas Max Silva, músico, e Marcê Porena, atriz, de se reinventarem. Eles adotaram o nome Nu’Zs, que tem sua origem em “nudez”, “despir-se”, “reinventar-se para o novo”. Max Silva já acompanhou alguns nomes da cena da música popular nacional e participou de projetos como a volta do grupo “O Terço”, na década de 1990. Marcê Porena traz larga experiência em palcos. Aluna, em 1996, da Escola de Teatro Tablado no Rio de Janeiro, participou de inúmeros projetos e trabalhos com nomes importantes da cena teatral, como Maria Clara Machado, Cristina Pereira, Sérgio Brito e Diogo Vilela, por quem foi dirigida no musical “Elis – Estrela do Brasil.

Orquestra Ouro Preto lança álbum

A excelência e a versatilidade que marcam a trajetória da Orquestra Ouro Preto são mais uma vez entoadas no mais novo projeto do conjunto mineiro, que imprime a sua assinatura na interpretação da obra de dois dos maiores compositores de todos os tempos: Wolfgang  Amadeus Mozart e Franz Joseph Haydn. Com a luxuosa participação dos renomados pianistas brasileiros Cristian Budu e Gustavo Carvalho, o registro, gravado no Grande Teatro do Palácio das Artes, chega a público hoje, com lançamento em todas as plataformas digitais e distribuição internacional da Naxos, mais valoroso selo dedicado à música de concerto. A escolha por esses dois ícones da música mundial neste novo trabalho não foi aleatória. Diretor artístico e regente titular da formação mineira, o maestro Rodrigo Toffolo define os dois gênios como “pedras angulares da formação de uma orquestra, onde os desafios técnicos e musicais são caminhos quase que obrigatórios no desenvolvimento de um grupo artístico”. Contemporâneos e representantes do classicismo europeu, os compositores ganham agora as cores e as notas da orquestra, nas interpretações do “Concerto para dois pianos, K.365”, de Mozart (1756-1791), e “Sinfonia nº 44 ‘Trauer’”, de Haydn (1732-1809).

Espetáculo “Querença”

O Teatro Francisco Nunes é palco do espetáculo “Querença”, da Breve Cia. A peça retrata a vida e a relação de duas personagens negras que destoam dos estereótipos construídos pela sociedade. As apresentações acontecem hoje e amanhã, às 20h30, no domingo, às 20h. Os ingressos variam entre R$15,00 (meia) e R$30,00 (inteira) e podem ser adquiridos de forma antecipada no site www.sympla.com.br ou na bilheteria do teatro a partir de duas horas antes da apresentação. A peça nasceu da cena “Uma, outra”, vencedora do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, em 2021. A direção e a dramaturgia são de Amora Tito e a atuação de Anair Patrícia e Renata Paz. “Querença” trata os universos femininos, tecendo lugares de enunciação de personagens femininas negras que se amam e que não se encaixam em estereótipos construídos pela sociedade hegemônica. Em cena, a musicalidade desvela prazer e dor, o canto rasga os peitos e as risadas preenchem o palco em um ir e vir da gangorra das memórias. A peça revela ainda memórias e trajetórias de mulheres negras contemporâneas e ancestrais, a fim de transpor, dar vazão, ecoar vozes que foram submetidas ao silenciamento.

“Cine Januária”

 Quem nasceu no Norte de Minas Gerais nos anos de 1950 tem na memória o Cine Januária. A sala de cinema reuniu um grande público com a exibição de filmes que fizeram sucesso. O prédio onde as películas eram projetadas continua erguido e é patrimônio da cidade, mas a telona foi desligada. O coletivo Cine Barranco reabriu as cortinas do antigo cinema para resgatar a história do espaço que marcou gerações. O resultado foi um documentário que é exibido no programa Faixa de Cinema, da Rede Minas, hoje, às 23h. “Cine Januária” traz depoimentos de antigos funcionários e da população que foi apresentada à sétima arte nesse espaço. A edificação demorou anos para ficar pronta e hoje, mesmo desativada, permanece presente nas lembranças de quem vivenciou suas atividades culturais. O filme acessa e registra essas memórias e mostra o desejo em reativar o espaço que foi e continua sendo símbolo da cidade. O documentário foi idealizado e dirigido pelo Cine Barranco, coletivo formado para estimular a produção audiovisual e a exibição ao público no sertão de Minas Gerais. Com apresentação de Samuel Guimarães, a Faixa de Cinema exibe hoje também “Mulheres de Linha”, de Maria Miranda, que traz a poesia e a dança de mulheres do Vale do Rio Urucuia e sua relação entrelaçada com a paisagem do Cerrado.

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