Variedades

CURTAS VARIEDADES | 01/04 a 03/04

CURTAS VARIEDADES | 01/04 a 03/04
Crédito: Freepik

“Violivoz – Ao Vivo”

Chico César e Geraldo Azevedo retornam ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes para única apresentação de “Violivoz”, neste sábado (1º), às 21h. O show marca o lançamento de “Violivoz – Ao Vivo”, registro audiovisual gravado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Salvado), que eterniza a memorável turnê conjunta de dois dos maiores cantautores da música popular brasileira, que já foi assistida por mais de 100 mil pessoas. O material promete surpreender os fãs, com a releitura de alguns dos maiores clássicos do cancioneiro de Chico César e Geraldo Azevedo, e com a performance instrumental arrebatadora desses dois grandes violonistas. A apresentação é um mergulho coletivo na genialidade destes dois grandes compositores nordestinos, mostrando a força de suas canções. No repertório estão os clássicos, como “Dia Branco”, “Deus Me Proteja”, “Moça Bonita”, “Onde Estará o Meu Amor”, “Bicho de 7 Cabeças” e “Mama África”, além das duas canções inéditas compostas pela dupla especialmente para a turnê, “Nem na Rodoviária” e “Tudo de Amor”.

Arte e reflexão sobre o autismo

A partir deste domingo (2), Dia Mundial da Conscientização do Autismo, o CCBB Educativo realiza uma programação que mostra as possibilidades da arte para o desenvolvimento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). As atividades gratuitas, que incluem encontro com artistas autistas, visitas multicognitivas à exposição “OSGEMEOS: Nossos Segredos” e palestras, serão realizadas até o dia 15 de abril. Para inaugurar a programação, será realizado no domingo (2), às 15 horas, na sala do CCBB Educativo, o bate-papo “Eu, artista autista”. O encontro recebe o artista visual Bruno Grossi e Samuel Vitor, artista e poeta de apenas oito anos, vencedor do “Concurso Capa de Livro”. Eles vão partilhar suas histórias, desafios e percursos como pessoas com TEA. O encontro será mediado pela professora Maria Luísa Magalhães Nogueira, coordenadora do Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (Praia/UFMG). Além do bate-papo, cada um apresentará uma performance artística: Samuel contará a história de sua autoria “A galinha que não sabia esperar” e Bruno fará a leitura de seu livro, “DoroTEA, a peixinha autista”. Já a Visita Mediada Cognitiva e Multissensorial será realizada na terça-feira (4), entre 15h e 17h, e no sábado (8), às 9h30.

“Saci” no Sensações Memoráveis

O projeto Sensações Memoráveis apresenta no Memorial Vale nesta sábado (1º)  a micropeça “Saci”, com Carlos Henrique, do grupo Trama. Serão quatro sessões (10h30, 11h30, 15h e 16h), de 15 minutos cada uma, para 20 pessoas no máximo, encenadas na sala Barroco Mineiro. O Saci faz parte do imaginário da cultura brasileira, e sua lembrança no dia 1º de abril, considerado o “Dia da Mentira”, traz uma homenagem ao imaginário popular. O Saci não é só um brincalhão ou um espírito endiabrado, mas também um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes das nossas florestas. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, tem que pedir autorização do Saci, pois, se entrar sem sua permissão, fatalmente será alvo de suas travessuras. O grupo Trama propõe um novo olhar para essa criatura lendária e suas múltiplas representações na sociedade atual. Com direção de Elisa Santana, o espetáculo tem curadoria de Marco Paulo Rolla. As apresentações são gratuitas e é preciso retirar os ingressos (um par por pessoa) uma hora antes do evento.

Homenagem aos 65 anos de Cazuza

Em uma carreira de sete anos, Cazuza deixou 180 músicas, mais de 60 letras inéditas e muita história na cena musical brasileira, se tornando um dos maiores poetas de uma geração. A Rádio Inconfidência dá início, neste domingo (2), a uma série de homenagens ao cantor carioca, que faria 65 anos na terça-feira (4). No domingo (2), o “Caju” será tema do Coletânea, às 7h. Ainda no especial, miniprogramas sobre sua vida e carreira serão transmitidos de segunda-feira (3) até sábado (8), durante o programa Almanaque, com reprise no dia seguinte, no Estúdio 100,9 e, também, no Cinefonia, de quinta-feira (5), às 22h. Agenor de Miranda Araújo Neto nasceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de abril de 1958. Ele é ariano e ainda na barriga de sua mãe Lucinha Araújo, o seu pai, o produtor musical João Araújo começou a chamá-lo de “Cazuza”, que é sinônimo de moleque no Nordeste. Referenciado na infância, por conta do ambiente profissional de seu pai, ele cresceu cercado por artistas como Elis Regina, Caetano Veloso e Ney Matogrosso. Aos 21 anos compôs “Down em mim” do primeiro disco do Barão Vermelho, em 1982. Mais tarde, em 1987, em carreira solo, já infectado pelo vírus da Aids, deixou de lado as cifras que narravam a dor de cotovelo e a vida das noitadas, para retratar a política, como nos discos “Ideologia” e “O tempo não para”.

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