Economia

Preço máximo da 1ª faixa do Minha Casa, Minha Vida será R$ 170 mil

Preço máximo da 1ª faixa do Minha Casa, Minha Vida será R$ 170 mil
Crédito: Alberto Coutinho / SECOM

São Paulo – O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou, ontem (12), que as unidades da primeira faixa do programa Minha Casa, Minha Vida irão custar, no máximo, R$ 170 mil. Demais detalhes sobre a contratação do subsídios serão conhecidos hoje (13), quando a portaria será publicada no Diário Oficial da União.

A faixa será destinada para famílias com renda mensal de até R$ 2.640 e tinha sido extinta pelo governo Bolsonaro durante o Casa Verde e Amarela. A retomada do Minha Casa, Minha Vida tem como meta contratar mais dois milhões de novas moradias até 2026 para beneficiar famílias com renda de até R$ 8.000 (faixa 3).

No 96º Enic, realizado pela Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic), o ministro afirmou que o ministério está se reorganizando assim como o programa habitacional federal. “Queremos ouvir o setor e só com vocês, o Minha Casa, Minha Vida será possível”, disse, aplaudido pelos empresários.

Jader Filho voltou a dizer que o governo quer ampliar o uso do FGTS na compra da casa própria, subsidiando a entrada dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida.

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No mesmo evento, o secretário nacional da habitação, Hailton Madureira, disse que o Ministério das Cidades não concorda com o uso do FGTS para outros fins, como o financiamento de veículos.

O secretário também comentou sobre a possibilidade de mudança na correção do fundo de garantia pela inflação. O julgamento está marcado para este semestre no Supremo Tribunal Federal.

“É fundamental, hoje, a correção pela TR (Taxa Referencial) para dar estabilidade no financiamento imobiliário. Corrigido pelo IPCA traria muita instabilidade para o nosso sistema de crédito, não estamos preparados para isso”, afirmou o secretário.

Mais regras

Madureira disse ainda que as próximas portarias do ministério trarão orientações para sanar as principais críticas ao primeiro Minha Casa, Minha Vida: qualidade e localização. “Entender as críticas que o programa recebeu para poder avançar é importante. Vamos exigir impermeabilização das fachadas, não é tinta. Também queremos avançar em terrenos inseridos na cidade com posto de saúde, escola, ponto de ônibus ET””, afirmou.

Segundo o secretário, o governo está estudando como incluir no MCMV as famílias em situação de rua e imóveis que possam passar por retrofit. São soluções que a gente tem que achar um caminho”, disse. Foram destinados R$ 9,5 bilhões do Orçamento para o programa habitacional. (Ana Paula Branco)

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