Variedades

CURTAS VARIEDADES | 18/04

CURTAS VARIEDADES | 18/04
Crédito: Freepik

“Filarmônica em Câmara”

Hoje, às 20h30, na Sala Minas Gerais, músicos e musicistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentam mais um concerto da série “Filarmônica em Câmara”. Na primeira obra da noite, “Vox balaenae”, de George Crumb, os musicistas Cássia Lima, Robson Fonseca e Ayumi Shigeta, seus instrumentos – flauta, violoncelo e piano, respectivamente – e a iluminação do palco estarão preparados para levar o público a imergir no universo das baleias e ouvir o seu clamor pela preservação. Após esse mergulho na música de câmara dos nossos tempos, será a vez dos músicos Rodrigo de Oliveira e Gabriel Almeida, nos violinos, João Carlos Ferreira e Daniel Mendes, nas violas, e William Neres, no violoncelo, apresentarem um dos expoentes do romantismo com a obra “Quinteto de cordas nº 2 em Sol maior, op. 111”, de Brahms. Os ingressos estão à venda a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Sessão comentada de “O Lodo”

O diretor do filme “O Lodo”, Helvécio Ratton, participa hoje de uma sessão comentada junto com a produtora Simone Matos e dos atores Eduardo Moreira e Inês Peixoto, que integram o elenco. A exibição acontece às 19h, seguida da conversa com o público, no cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas, na rua da Bahia, 2224, no Lourdes. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro ou pelo link. “O Lodo” é baseado no conto homônimo de Murilo Rubião, marcado por uma atmosfera gótica com algo de kafkiano e sufocante. “O Lodo” acompanha Manfredo, um pacato funcionário de uma companhia de seguros. Para tratar uma depressão, Manfredo procura um psiquiatra, o Dr. Pink. O médico afirma que ele tem um verdadeiro lodaçal dentro de si e quer saber de seu passado, mas há algo que Manfredo não deseja revelar. Manfredo se irrita com a insistência do Dr. Pink, sente raiva e medo do médico, mas não consegue se livrar dele, paralisado por uma culpa que carrega e procura esquecer. O Dr. Pink passa então a persegui-lo, até mesmo em pesadelos.

Centenário de Millôr Fernandes

O diplomata Paulo Miranda apresenta a palestra “Minerando Millôr, Miranda?”, que conta com um mergulho por dentro da obra e da biografia do escritor, que completaria cem anos em 2023. A homenagem ao centenário de Millôr Fernandes acontece no canal de YouTube da AML, hoje, às 11h. O palestrante irá abordar brevemente a biografia e, sobretudo, o percurso literário do escritor. Milton Viola Fernandes, o Millôr, foi um artista múltiplo das palavras, do desenho e da dramaturgia, tendo o humor e a ironia como sua principal veia criativa. Jornalista, desenhista, dramaturgo, poeta, cronista e potente escritor, ele documentou e satirizou diversos episódios da história política do país e agora ganha homenagem da Academia Mineira de Letras. Ele conquistou notoriedade por suas colunas de humor gráfico em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil.

Retrospectiva Helvécio Marins Jr.

O Cine Santa Tereza recebe a Retrospectiva Helvécio Marins Jr., que faz um passeio pela obra deste premiado cineasta mineiro, exibindo uma coletânea de seus curtas-metragens e seu último longa, “Querência” (2020), em uma sessão comentada com a presença do diretor. As sessões acontecem hoje e amanhã, às 19h. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados no site www.sympla.com.br ou na bilheteria do cinema, 30 minutos antes da sessão. Hoje, o Cine Santa Tereza exibe alguns dos curtas-metragens que marcam o início da carreira do cineasta: “2 Homens” (2001); “Alma Nua” (2003); “Nascente” (2005); “Trecho” (2006); “Primeiros rascunhos sob Gilberto Antunes” (2003); “Nem Marcha Nem Chouta” (2009). A sessão traz também uma coprodução Portugal/Brasil, intitulada “Fernando que ganhou um Pássaro do Mar” (2013). No dia seguinte, o Cine Santa Tereza exibe “Querência” (2020, classificação 12 anos). O filme é o segundo longa-metragem de Helvécio Martins Jr. e foi lançado mundialmente no 69º Festival de Berlim, em 2019. A obra ganhou o prêmio de Melhor Filme no 20º Festival de Jeonju, Coréia do Sul. O filme mostra a trajetória de Marcelo, que vive no sertão de Minas Gerais. Ele ama a vida no campo e trabalha como vaqueiro, mas quer se tornar narrador de rodeios profissional.

“Memória não é história”

A primeira exposição da Galeria de Arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas, que completa dez anos de funcionamento em 2023, reúne 20 obras do artista mineiro Manuel Carvalho. Intitulada “Memória não é história”, a mostra, aberta para visitação até 2 de junho, tem curadoria de Catarina Duncan e expografia da arquiteta, cenógrafa e iluminadora Sara Fagundes de Oliveira.“É crucial que nesse momento da carreira, sua obra (de Manuel Carvalho) possa ser vista de maneira ampla e consolidada, reconhecendo tantos anos de dedicação e pesquisa”, afirma a curadora. A Galeria de Arte é pública e fica aberta de terça-feira a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos e feriados, das 11h às 19h.

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