Variedades

CURTAS VARIEDADES | 20/04

CURTAS VARIEDADES | 20/04
Crédito: Freepik

“O Homem de Lagoa Santa”

Hoje, às 19 horas, acontece, no Cine Belas Artes, a exibição inédita do longa-metragem “O Homem de Lagoa Santa” (72’). O “docudrama”, roteirizado e dirigido pelo diretor Renato Menezes e produzido pelo Grupo Novo de Cinema e TV, de Tarcísio Vidigal e Lúcia Fares, reproduz a trajetória do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que viveu no Brasil durante 45 anos e cujas pesquisas abriram caminho para Charles Darwin dar prosseguimento à teoria da Origem das Espécies. O filme ficará em cartaz no Belas Artes até o próximo dia 26. Misto de obra ficcional e documentário, o filme gira em torno de uma expedição botânica que Peter Lund realizou ao interior do Brasil, em 1833, e seu encontro repentino com o também dinamarquês Peter Claussen e o norueguês Brandt, portando uma amostra de ossos fósseis encontrados em rochas calcárias da região de Lagoa Santa. Lund acreditava que esses fósseis poderiam ter sido contemporâneos dos animais da megafauna que há muito pesquisadores acreditavam estarem extintos durante o dilúvio da Arca de Noé.

Lygia Fagundes Telles

A professora Maria do Rosário A. Pereira é convidada da Academia Mineira de Letras (AML) para a palestra virtual “No centenário de Lygia Fagundes Telles”, que acontece hoje, a partir das 11h, pelo canal de YouTube da instituição. A palestrante irá abordar brevemente a biografia e, sobretudo, o percurso literário da escritora. Por meio de incursões no conto e no romance, dentre outros gêneros, a escritora construiu uma obra que foi acolhida tanto pelo público quanto pela crítica. “Com uma linguagem por vezes intimista, por vezes insólita, ela trabalhou temas como o esfacelamento familiar, a morte, a loucura e a memória, com destaque para o protagonismo feminino em sua produção”, afirma a professora Maria do Rosário. Uma curiosidade sobre o ano do centenário é justamente a imprecisão de sua data de nascimento, uma vez que o marco seria celebrado em 2023, mas após sua morte em 2022, descobriu-se que sua real data de nascimento foi em 1918.

Histórias contadas por garrafas

O Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) convida para a abertura da exposição “Bastidores e as histórias que nos contam as garrafas”, dos artistas Adriana Versiani e Mário Alex Rosa, hoje, às 19 horas. A mostra reúne objetos que propõem cruzamentos e diálogos possíveis entre produções de diferentes suportes. As obras poderão ser vistas até o dia 28 de maio de 2023. A entrada é gratuita, com classificação livre. A exposição tem como ponto de partida o diálogo dos artistas visuais Adriana Versiani e Mário Alex Rosa, nomeados como coletivo “Didois”. Enquanto Adriana procura recolher objetos de toda natureza para agrupar em suas garrafas, Mário traz para seus poemas visuais bordados, na velha tradição dos bordados em bastidores. O coletivo procura dialogar, a partir de palavras, poemas, histórias, fábulas e sobras do tempo, por meio de garrafas e poemas bordados. “Escritas-cegas, escritas bordadas e garrafas transformadas se encontram alinhavadas por linhas, lápis, canetas, cartas, borrachas, folhas e palavras”, explicam os artistas.

Lucas Telles Quarteto

Hoje, às 19h30, o Memorial Vale recebe o primeiro evento de uma série que será apresentada pela Orquestra Ouro Preto, com curadoria do maestro Rodrigo Toffolo. Serão concertos de câmara com músicos atuantes em Minas Gerais. O primeiro será o Lucas Telles Quarteto, que apresentará o concerto “Autoral”, com composições próprias, que passa por inspirações na música popular urbana, como choro, samba, forró e bossa nova. O quarteto é formado por Bruno Vellozo (contrabaixo acústico), Abel Borges (percussão), Marcelo Chiaretti (flautas) e por Lucas Telles, que é violonista, produtor musical e compositor. O evento é gratuito e é preciso retirar ingressos uma hora antes com, no máximo, um par de ingressos por pessoa, pois os lugares são limitados. O Lucas Telles Quarteto, em seu concerto “Autoral” apresentará um repertório com obras que dialogam com diversas vertentes da cultura brasileira, passeando tanto por inspirações na música popular urbana, como choro, samba, forró e bossa nova, quanto em manifestações regionais como congado, maracatu, jongo, guarânia e cateretê.

“Oná nas Gerais”

O Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado recebe hoje, às 20h, o show “Oná nas Gerais”, com André Oliveira e grupo. O espetáculo musical faz parte da divulgação do álbum com 12 músicas do cantor, que mistura ritmos brasileiros e mineiros. O evento é gratuito e os ingressos podem ser retirados no site www.sympla.com.br ou na bilheteria do teatro, a partir de duas horas antes das apresentações. A programação completa dos teatros municipais pode ser acessada no Portal Belo Horizonte. Neste show, André Oliveira, acompanhado por Daniel Guedes (percussão), Bruno (contrabaixo) e André Siqueira (flauta) apresentam composições próprias e músicas de compositores consagrados, inovando nos arranjos. “Oná nas Gerais” é um trabalho com composições que passeiam pelo choro, baião, afoxé, música mineira e afro-brasileira, em uma mistura efervescente de ritmos que remetem às raízes da música brasileira.em toda a sua riqueza.

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