CURTAS VARIEDADES | 03/05

Guimarães Rosa e José Saramago
O Instituto Cultural Vale apresenta o projeto “Teatro em Movimento – EmContos na Praça – Uma ponte entre as artes cênicas e a literatura de Guimarães Rosa e José Saramago”, que une as artes cênicas à literatura de Guimarães Rosa e José Saramago, oferecendo uma programação para adultos e crianças, incluindo espetáculos, oficinas, palestras, bate-papos, performances e música. O evento acontece a partir de hoje e até o próximo dia 7 e de 17 a 21 de maio, sempre de quarta a domingo, com entrada gratuita, a partir de 14h, no Memorial Vale, que fica na Praça da Liberdade. A programação inclui as oficinas “À Margem – Dançando Guimarães” com Negona Dance, e a Oficina de Escrita Criativa – “José Saramago: Todas as Palavras”, com Claudia Maia; os sussurros poéticos “Roseando” e “Sussurrando Saramago”, com o grupo Patela de Teatro; e o espetáculo teatral “Pormenor de Ausência”, com Giuseppe Oristanio, que também participará do bate-papo “Obra e vida de Guimarães Rosa”.
“Documentário e Invenção”
A Prefeitura de Belo Horizonte promove até a próxima sexta-feira, no Cine Santa Tereza, a mostra “Documentário e Invenção”, que destaca as inventividades e as manifestações criativas e históricas do cinema documentário. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados no site www.sympla.com.br. Além da exibição do clássico do cinema nacional, “Cabra Marcado para Morrer” (1984), dirigido pelo cineasta Eduardo Coutinho, a programação traz ainda: “A Negação do Brasil” (2000, filme fruto de uma pesquisa acadêmica do diretor Joel Zito Araújo sobre a presença do negro na teledramaturgia brasileira); “Rocha que Voa” (2002), um ensaio elaborado por Eryk Rocha, filho do cineasta Glauber Rocha, sobre a ligação entre os principais movimentos cinematográficos latino-americanos dos anos 60/70 e o Cine Revolucionário de Cuba; “Terra Deu, Terra Come” (2010), do diretor Rodrigo Siqueira, no qual memória e ficção se misturam na história de um garimpeiro; “Ônibus 174” (2002, uma investigação cuidadosa, na qual o diretor José Padilha recupera imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais para ressignificar o sequestro de um ônibus filmado e transmitido ao vivo pela mídia).
Adriana Calcanhotto homenageia Gal
A mais inquieta cantora e compositora de sua geração, Adriana Calcanhotto, está de volta à cidade com o inédito show “Gal: Coisas sagradas permanecem”, um tributo à eterna musa tropicalista. “Coisas sagradas permanecem”. O verso de Caetano Veloso está em “Recanto escuro”, canção escrita para Gal Costa, sobre Gal Costa, para ser cantada pela voz de Gal Costa. A permanência do sagrado de Gal para além mesmo da morte é reafirmada agora por Adriana Calcanhotto. “Gal: Coisas sagradas permanecem” é o nome da turnê que desembarca no palco do Grande Teatro do Minascentro, no próximo domingo, às 20h. O repertório atravessa diversas fases da carreira da homenageada, como “Meu nome é Gal” (de Roberto e Erasmo Carlos) e “Caras e bocas” (com melodia de Caetano e versos de Maria Bethânia). Ainda no conceitual roteiro do show, há cruzamentos entre a trajetória da Gal e a de Adriana. Como, por exemplo, nas canções “Esquadros”, joia rara de Calcanhotto gravada pela baiana no disco “Aquele frevo axé”, de 1998, e “Volta”, de Lupicínio Rodrigues.
“Emoldurando Urgências”
A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), apresenta a quinta edição da “Me Mostra – Mostra de Cenas Curtas”, que acontece a partir de hoje e até o próximo domingo, sempre às 19h. Produzida totalmente pelos estudantes do curso de teatro, a mostra ocorre no Teatro João Ceschiatti. A programação é gratuita. Nesta edição, que traz como tema “Emoldurando Urgências”, a mostra se alinha com as questões sociais e políticas, de modo a enfatizar o teatro como lugar de produção de pensamento e reflexão sobre a vida. O evento trará cinco apresentações por dia, totalizando 25 trabalhos inéditos. Em cada dia de evento, uma apresentação será destinada a ex-alunos ou estudantes de teatro de outras instituições. A mostra é uma proposta dos estudantes para a instituição e carrega, como um de seus objetivos, proporcionar uma experiência completa do fazer artístico, que engloba desde bastidores, promoção de editais ao desenvolvimento de curadoria e todo o processo de criação.
“Do Caos à Harmonia”
O Espaço Galeria da Templuz inicia a temporada 2023 com a exposição do artista plástico Marco Vilela. A partir da próxima sexta-feira, o público poderá conferir “Do Caos à Harmonia”, mostra com 20 obras, sendo dez inéditas, do expressionismo abstrato, que desafiam o espectador a conectar sua mente com o subconsciente para despertar sentimentos e significados pessoais. “São criações resultantes da harmonia de cores, texturas, formas e dos movimentos, da minha energia, e de uma subjetividade e espontaneidade que caminham com a técnica da pintura de ação (action painting ou gestualismo). No caos e na beleza das telas, os visitantes terão experiências distintas ao vê-las pela primeira vez e em outros momentos, criando novas perspectivas”, comenta Marco Vilela. A exposição “Do Caos à Harmonia” ficará em cartaz no Espaço Galeria (4º piso) da Templuz até o dia 17 de junho e tem entrada franca.
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