Mercantil: DNA marcado por simplicidade e proximidade
A cidade de Curvelo, na região Central de Minas, foi o ponto de partida do Banco Mercantil em 1943. Uma instituição que surgiu para movimentar a economia local e atendia, em um primeiro momento, apenas pessoas jurídicas. Mas que não parou de crescer, transpôs barreiras e se transformou de tal maneira que, em 8 décadas de atuação, se destaca em meio a gigantes do mercado financeiro, essencialmente, por ter em seu DNA palavras como simplicidade e proximidade.
Aquele que nasceu como Banco Mercantil de Minas Gerais rompeu fronteiras e acumula grandes números Brasil afora. A começar pela presença em sete estados mais o Distrito Federal, por meio de mais de 200 cidades. Isso inclui ainda 300 pontos de atendimento, 3 mil colaboradores e 6,7 milhões de clientes.
Para se ter uma ideia, entre os anos 1940 e meados da década de 1970, outros bancos foram incorporados aos ativos da empresa. Banco Industrial de Minas Gerais, Santa Cruz, Metrópole, Banco Indústria de Campina Grande e o próprio Banco Mercantil do Brasil. Também foi criado o Banco Mercantil de Investimentos. Foi em 1974 que houve a mudança oficial de nome e a instituição passou a se chamar Mercantil do Brasil.
Os anos foram passando e as transformações não pararam. Em 1977 houve o IPO e o banco passou a listar suas ações na bolsa; em 1995 foi implantado o serviço de internet banking; e, em 2000, teve uma grande automação de processos, incluindo a oferta de novos produtos e serviços, com destaque para o empréstimo consignado.
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Mercantil é o quinto maior pagador de benefícios do INSS
Já em 2010, outro importante marco dessa história: a primeira vitória em um leilão do INSS e o início dos pagamentos de benefícios em Minas Gerais e São Paulo. Nos anos seguintes, com a participação do banco em todos os lotes de novos leilões, a instituição alcançou o posto de quinto maior pagador de benefícios do INSS em 2021. Hoje tem acesso integral à base de beneficiários do Brasil, ou seja, 36 milhões de clientes em potencial.
Nesta trajetória destaca-se ainda o início da transformação digital do banco que, a cada ano, se intensifica. Em 2013, a entrada nas redes sociais, em 2014, a implantação do primeiro app e, mais recentemente, a reformulação do app e o início dos atendimentos via WhatsApp.
Simplicidade e proximidade seguem com o banco nesta trajetória
De acordo com o vice-presidente de Clientes, Crescimento e Marketing do Mercantil, Bruno Simão, essas e outras estratégicas têm permitido o banco manter seu DNA no cerne de sua atuação. A simplicidade e a proximidade com os clientes é que apoiam a perenidade da instituição.
“Esta é a história e a tradição de um banco mineiro que surgiu já em meio a um cenário conturbado, que incluía Guerra Mundial e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por exemplo. Desde então, foram muitos momentos históricos vividos no Brasil e no mundo, mas sempre atuando como apoiador às empresas e instituições”, resume.

Foco do Mercantil é o público 50+
Neste sentido, Simão recorda que o Mercantil atuou como agente de transformação em diversos momentos. Até que entendeu a necessidade de voltar seus produtos e serviços para o público 50+. “De forma simples e próxima, oferecemos produtos e experiências de excelência que fazem a diferença na vida e no dia a dia desses clientes que possuem necessidades diferentes e buscam soluções igualmente diferentes”, completa.
Essa mudança no perfil ocorreu por uma série de motivos. Entre eles, a expertise no pagamento de benefícios do INSS, a inversão da base da pirâmide etária nacional e as oportunidades que a instituição enxergou ao oferecer um relacionado de simplicidade e proximidade a uma fatia da população que nem sempre está no centro das atenções do mercado financeiro.
“Os grandes bancos olham para todos, os digitais focam nos mais jovens e o público 50+ acaba esquecido e é justamente aí que entramos. Mas não basta apenas a oportunidade de mercado. Entendemos que era preciso falar com esse cliente e atender suas necessidades expectativas. Por isso, temos serviços próprios e adequados a eles”, ressalta.
Simão se refere a ações que visam uma melhor experiência para esse público específico. Um aplicativo mais funcional, com letras maiores. E um canal exclusivo de atendimento no WhatsApp, a qual é a ferramenta com a qual essas pessoas possuem mais familiaridade.
Por tudo isso, o Mercantil é hoje o personagem da série Mineiridade. A série do DIÁRIO DO COMÉRCIO que conta histórias e apresenta negócios originalmente mineiros que, além de terem dado certo, geram emprego, renda e movimentam a economia do Estado e do País.
Futuro ainda inclui desafios na transformação digital
Por fim, quando o assunto é o futuro, o vice-presidente cita que o principal desafio é continuar crescendo, atendendo as necessidades específicas desse público que o banco se propôs a se especializar. Isso inclui, claro, cada vez mais a transformação digital.
“Não queremos ensinar esse cliente a se conectar ou se digitalizar do jeito Mercantil de ser. Entendemos que nós é que temos que nos adaptar. De forma simples, próxima e acolhedora, que é o que ele precisa e a forma que a gente sabe fazer”, conclui.
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