Confira os destaques da agenda de eventos prevista para BH

Cidadão honorário de Belo Horizonte
Liderando uma grande transformação na Cemig, o presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho, receberá o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte hoje, no Plenário Amynthas de Barros, na Câmara Municipal da capital mineira. A honraria será concedida por iniciativa do vereador Cleiton Xavier. Na Cemig desde janeiro de 2020, Reynaldo Passanezi Filho está à frente do maior plano de investimentos da história da companhia, que irá destinar mais de R$ 42 bilhões até 2027. Com o lema ‘focar e vencer’, a empresa também está desinvestindo em participações que estão fora do estado para concentrar seus esforços na indução do desenvolvimento de Minas Gerais. O executivo possui graduação e doutorado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado em 4conomia pela Universidade de Campinas (Unicamp), graduação em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), além de especialização em gestão, liderança e inovação pela Universidade de Stanford (EUA).
“O corpo e seus mistérios”
O historiador da arte e arqueólogo Jorge Coli dá início ao ciclo de debates filosóficos “Mutações”, que o Sempre Um Papo realiza de junho a outubro de 2023. Contando com a curadoria do filósofo Adauto Novaes, criador do projeto, todos os eventos acontecem presencialmente, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O bate-papo com Jorge Coli acontece hoje, às 19h30, e tem como tema “O corpo e seus mistérios”. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos pelo site do Sympla. Paul Valéry, filósofo e escritor francês nascido em 1871, define como os três pontos cardeais do conhecimento: o “Corpo”, que navega em direção à sensação; o “Espírito”, em direção ao sonho (imaginação criadora) e às combinações; e o “Mundo”, em direção à percepção “exterior”. Pode-se dizer que existe uma dependência recíproca entre eles. A junção dos três pontos cardeais, em permanente movimento, leva a um “real” nunca consolidado, sempre em transição.
“Navalha na Carne”
O Grupo Confesso encerra a Mostra de 10 anos – que levou ao público de Belo Horizonte espetáculos, oficinas e exposição, com apresentação de “Navalha na Carne”, amanhã, sábado e domingo, às 20h, nos fundos do Bar Oratório, localizado ao lado da igreja de Santa Efigênia. A sessão de amanhã terá intérprete de libras. Dirigida por Guilherme Colina, a peça aborda o universo de personagens brasileiros marginalizados, como prostitutas, cafetões e homossexuais. Os ingressos podem ser adquiridos no Sympla a R$30 e R$15 (meia). Escrita em 1967, o espetáculo de Plínio Marcos se passa em um quarto de bordel. Na versão mineira da Confesso, a trama é ambientada numa casa de shows, onde os atores interagem com o público, a ponto de sentir sua respiração. A prostituta Neusa Sueli (Clébia Vargas) enfrenta a desconfiança do cafetão Vado (Lenine Martins). Um desentendimento com o homossexual Veludo (Guilherme Colina) detona o conflito.
Faixa de Cinema
Um elenco com mais de 50 atores e figurantes, além de outros 17 profissionais. Essa foi a equipe envolvida na produção do longa “Família”, do diretor mineiro Guilherme Reis. O resultado é uma história dramática que retrata, com maestria, o cotidiano de uma família comum e os sonhos, a rotina e os conflitos. O filme marca a estreia da edição extra, semanal, do programa Faixa de Cinema, hoje, às 22h30, na Rede Minas. Batizada de “Sessão EMCplay”, a atração traz, para a TV, filmes que estão no catálogo da plataforma de streaming EMCplay. O filme foi o primeiro longa de Guilherme Reis, que já assinou dez filmes. A ideia nasceu quando o diretor acompanhou filmes da mostra John Cassavetes, em 2008, no Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes. Junto com o ator Odilon Esteves e o preparador de elenco Byron O’Neill, Guilherme planejou fazer um filme focado na força dos atores e nas histórias do cotidiano, característica marcante na obra de Cassavetes.
Exposição “Retro/Ativa”
O videoartista Eder Santos abriu a exposição “Retro/Ativa’ no Memorial Vale. São nove videoinstalações que traçam um panorama histórico da produção do artista multimídia mineiro e dialogam com o espaço arquitetônico do edifício histórico do Memorial Vale e de seu entorno. A exposição itinerante fica em cartaz em Belo Horizonte até dia 23 de julho, antes de circular por outras três capitais brasileiras: Belém, no Pará; São Luiz, no Maranhão; e Vitória, no Espírito Santo. Gratuita, a visitação acontece das 10h às 17h30, às terças, quartas, sextas e sábados; e das 10h às 21h30 às quintas-feiras. Nascido em Belo Horizonte, Eder José dos Santos Júnior iniciou seus estudos na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas mudou-se para o curso de programação visual na Fundação Mineira de Arte Aleijadinho (Fuma), onde se graduou em 1984. Videoartista, cineasta, roteirista e designer gráfico, possui obras nos acervos permanentes de vários museus e sua participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior é vasta. Tem uma premiada carreira como diretor de cinema e TV. Na música, soma parcerias com o multi-instrumentista e compositor Paulo Santos, do grupo mineiro Uakti.
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