Esteja sempre aberto ao novo

Se tem algo que toda e qualquer empresa busca são profissionais diferenciados. Aqueles que entregam seus resultados e conseguem assumir o máximo de tarefas, em variadas disciplinas. É o que chamamos de talento para se adaptar aos diversos contextos, em ambientes organizacionais cada vez mais diversos, com perfis variados e dominados pela aplicação progressiva de tecnologias. Mas não basta apenas ter talento no que se faz. Perseverança é a atitude dos profissionais de sucesso. A palavra vem do latim perseverantia – determinação persistente. Quem tem perseverança, tem constância e aplica esse conceito tanto na vida pessoal, quanto na profissional para alcançar sonhos, metas e objetivos.

A palavra no grego se escreve proskartereo, que significa “dar continuidade a uma ação após intenso esforço”. Certa vez, o esportista Usain Bolt disse a seguinte frase: “Eu treinei quatro anos para correr nove segundos. Tem gente que não vê resultados em dois meses e desiste”. Mas, e você, desiste no primeiro obstáculo ou busca, com garra, alcançar seus objetivos? A perseverança, usualmente, está conectada à determinação. É estar firme e constante em um propósito. Sendo assim, perseverar não é apenas persistir. É ser coerente com seu projeto de vida. Por isso, é tão importante buscar o autoconhecimento, para descobrir quais são suas competências, habilidades e pontos de melhoria.

A construção de uma carreira exitosa depende primeiramente de você. Por isso, ter protagonismo e assumir o controle da sua vida é de vital importância. Ao longo da nossa trajetória profissional, iremos nos deparar com adversidades, pessoas complexas e problemas no dia a dia. Tudo isso vai nos moldando e trazendo maior maturidade emocional. Portanto, antes de desistir no primeiro desafio, pense quais aprendizados você pode obter perseverando.

É provável que você já tenha visto imagens ou saltado de paraquedas. Logo, pode imaginar que ele só funciona, de fato, se estiver aberto. E assim somos nós, seres humanos. Diariamente, somos impactados por novidades, novas tendências, lançamentos, tecnologias inovadoras e metodologias que se complementam. O mesmo acontece no mercado de trabalho, onde são constantes os questionamentos, os processos disruptivos e a busca pela implementação de novas práticas. Nesse contexto, uma coisa é certa: não se adaptar a essas mudanças é estar caminhando a passos largos para a obsolescência. E a consequência disso pode ser a nossa substituição.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Essa frase, atribuída ao naturalista Charles Darwin, mas que na verdade foi proferida por Leon Megginson, professor da Louisiana State University, num discurso em 1963, mostra exatamente o que vivenciamos no dia a dia. Ter flexibilidade para superar as adversidades e mente aberta para aceitar o novo nos faz vivenciar novas experiências e, com isso, melhorar o nosso senso crítico, nossa maturidade emocional e nosso repertório técnico.

Quem disse que precisávamos de celulares? Aliás, a única coisa que menos fazemos é ligar para as pessoas hoje em dia, não é verdade? Temos à disposição um verdadeiro computador, sendo possível fazer quase tudo com o aparelho na palma da mão. Para que essa e outras tecnologias surgissem, foi necessário ir além do óbvio, pensar diferente e trilhar caminhos ainda não percorridos. É assim que surge a inovação – discutindo ideias, até mesmo conflitantes, para que, então, uma terceira via apareça.

O “novo”, usualmente, causa medo e um certo incômodo, mas isso não pode nos paralisar. Por isso, é tão importante ter um pouco de ousadia e, sobretudo, agregar sempre pessoas em tarefas e ações. Duas cabeças pensam melhor que uma, você concorda? E discussões em grupos, com conhecimento plural, sempre trouxeram e sempre trarão resultados fabulosos. Como disse, certa vez, o físico Albert Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.”