IPCA da Grande BH tem a maior queda do Brasil em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,16% em julho na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O resultado da Grande BH foi o menor entre as 16 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o maior foi apurado na Grande Recife (0,40%). No País, a variação foi de 0,12%.
Desde setembro de 2022, a RMBH não apresentava uma deflação. O grupo Habitação, com recuo de 1,21% e impacto no índice geral de 0,16 ponto percentual (p.p.), foi o grande responsável pela nova redução do indicador. A maior influência interna para a queda da categoria no mês veio do subitem energia elétrica residencial, com retração no preço de 4,3%.
As categorias Alimentação e bebidas (-0,48%), Comunicação (-0,33%), Vestuário (-0,29%) e Transportes (-0,18%) também registraram variações negativas e contribuíram para o resultado da RMBH. Dentro do último grupo citado está o subitem ônibus urbano, que sofreu uma redução de 17,5% em julho e apresentou o maior impacto individual sobre o IPCA geral, de -0,30 p.p..
Por outro lado, os grupos Despesas pessoais (0,63%), Saúde e cuidados pessoais (0,55%), Artigos de residência (0,54%) e Educação (0,24%) registraram aumento dos preços no período.
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Ainda conforme o IBGE, a IPCA na Grande BH chegou a 3,3% em 2023, a terceira maior variação entre as áreas de abrangência da pesquisa. No Brasil, o índice ficou em 2,99%. Em contrapartida, a inflação da RMBH nos últimos 12 meses foi de 3,49%, o quinto menor resultado entre as regiões do levantamento. No País, o indicador acumulou uma variação de 3,99%.
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