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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais volta a fazer “Sinfônica Pop”

Após dois anos, "Sinfônica Pop" acontece em hoje, às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com entrada gratuita
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais volta a fazer “Sinfônica Pop”
Crédito: Divulgação/Cobra Coral

A série de concertos “Sinfônica Pop” está de volta. E para celebrar o retorno após dois anos, a atração, que terá regência de Ligia Amadio, maestra titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), leva ao público show com a participação do grupo mineiro Cobra Coral, formado por Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais, e do cantor e multi-instrumentista Zé Ibarra. O evento acontece em hoje, às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos por meio do site Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes no dia do concerto, a partir das 12h. O espetáculo é fruto de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e o Festival Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil.

A fusão de dois estilos musicais aparentemente distintos é a ideia por trás da “Sinfônica Pop”. A combinação entre a OSMG e artistas contemporâneos da música brasileira dá outra dimensão às canções populares. A conexão de instrumentos, como violinos, violas, violoncelos, flautas, oboés, clarinetes, trompetes, trombones, com guitarra, baixo, e bateria trazem ainda mais riqueza para as harmonias, melodias e os ritmos das canções populares. O concerto que celebra a volta da série traz como arranjadores os músicos Fred Natalino, Marcelo Ramos, Túlio Mourão e Paulo Galvão, que irão adequar as melodias e harmonias originais à instrumentação e ao estilo sinfônico.

Com uma década de banda, o Cobra Coral vai levar para o concerto um repertório que perpassa diferentes momentos da carreira do trio. Dentre as músicas estão “E o que for já é”, “Casa Aberta” e “Quadros Modernos”, composta por Toninho Horta, Murilo Antunes e Flávio Henrique, um dos fundadores do grupo e que faleceu em 2018. Já o músico Zé Ibarra toca, convidado do Cobra Coral, apresenta, dentre outras composições, “Do a dó”, “Dos cruces” e “Lua comanche”.

Formado em 2021, o grupo Cobra Coral segue com os três integrantes da formação original, após a perda de Flávio Henrique – renomado compositor, produtor musical e fundador do então quarteto. A soma dos timbres completamente diferentes, em ricos arranjos vocais é o grande diferencial do conjunto, que tem dois discos lançados, “Cobra Coral” (2012) e “Pra cada um ser o que é” (2015), além de um show com repertório de músicas de Caetano Veloso, montado em homenagem aos 75 anos do artista. Em 2018, o grupo fez duas apresentações junto com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no projeto “Sinfônica Pop”, com grande teatro do Palácio das Artes completamente lotado.

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