Mineira Ease Labs passa a vender canabidiol na Araujo

Desde 2014, com a retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a produção do fármaco despontou e segue em crescimento à medida que sua eficácia é comprovada para o tratamento de diversas enfermidades. Ansiedade, depressão, convulsões e distúrbios do sono estão entre as condições que podem ser tratadas com o medicamento.
Em Minas Gerais, a Ease Labs vem se destacando no setor. A empresa, com produção verticalizada e fabricação nacional, agora comercializa seu primeiro canabidiol isolado na Drogaria Araujo, maior rede de farmácias do Estado.
“A ampliação da comercialização do Canabidiol da Ease Labs na rede de drogarias Araujo é mais um passo bastante importante para a farmacêutica e para o mercado, alcançando e beneficiando um maior número de pacientes – da capital ao interior do Estado – que passarão a ter uma alternativa de tratamento mais acessível, com segurança e qualidade. Como uma indústria farmacêutica mineira, estamos muito orgulhosos de entrarmos na Araujo, uma referência na vida dos mineiros.” destaca o CEO da Ease Labs Pharma, Gustavo Palhares.
Atualmente, a Ease Labs conta com o Canabidiol Ease Labs 100mg/ml, conhecido também como CDB isolado, que pode ser encontrado nas farmácias e é liberado para prescrição por médicos de todo o País. O produto, pioneiro em vendas pela marca, vem com a promessa de ser mais acessível, mantendo a qualidade e segurança durante o uso.
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“A Ease Labs Pharma investiu num processo verticalizado e realizado localmente a fim de obter mais margem para oferecer descontos aos pacientes e também maior controle da cadeia produtiva”, afirma a empresa.
Fabricação do canabidiol depende de importação
Os fármacos à base de Cannabis da Ease Labs são produzidos em fábrica própria localizada em Belo Horizonte, responsável pelo processo de purificação e padronização do insumo, formulação, controle de qualidade, envase e vendas. Segundo a empresa, o local possui capacidade para atender demandas de todo o País, além de contar com dois laboratórios focados em pesquisa e desenvolvimento dos produtos.
Entre as principais movimentações realizadas, o grupo destaca a aquisição da farmoquímica Catedral, atualmente Semeya, responsável pelo processo de purificação, além de 100% das cotas da Colômbia Cannabis Company (CCC), localizada em Bogotá, que atua no desenvolvimento genético da planta.
O cultivo e extração da Cannabis ocorre em solo colombiano, já que não existe permissão legal no Brasil para essa atividade. Sobre uma possível liberação ou flexibilização pela Anvisa, Palhares declara que o maior impacto seria em termos de gestão operacional. “A depender do modelo de uma possível regulamentação para o cultivo, também seria mais uma oportunidade para aumentarmos a margem de descontos aos pacientes.”, acrescenta
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