Política

Leia também os ‘Curtas’ de Política desta terça! (05/09)

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Crédito: REUTERS/Ueslei Marcelino

Reconquista do comércio regional

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu ontem a intensificação do comércio no âmbito regional e que o Brasil “reconquiste” países vizinhos, para onde vende produtos de maior valor agregado. Alckmin comparou o fluxo comercial entre os países da América Latina, muito abaixo do registrado, por exemplo, entre os integrantes da União Europeia ou entre Canadá, Estados Unidos e México. “Nós temos que reconquistar os vizinhos, a América Latina. E é para onde a gente vende produto de valor agregado: carro, caminhão, eletrodoméstico”, disse o vice-presidente, em cerimônia de lançamento da Política Nacional de Cultura Exportadora. “O mundo é globalizado, mas o comércio, ele é intraregional”, afirmou Alckmin. O vice-presidente aproveitou para explicar que a política lançada ontem terá as pequenas empresas como um dos focos. A política tem o objetivo de aprimorar as políticas públicas relacionadas ao comércio exterior para facilitar a inserção das empresas no mercado internacional.

Precatórios no orçamento

A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, afirmou ontem que o Conselho de Acompanhamento e Monitoramento de Riscos Fiscais Judiciais aprovou um cronograma de trabalho para analisar, entre outros temas, o pagamento de precatórios, cujo montante total preocupa a área econômica do governo. “Será um trabalho intenso e interno até o final do ano, já com a avaliação desses riscos na área da questão de precatórios, de pagamentos de pequenos valores, do estoque dos precatórios, das decisões tributárias e das decisões previdenciárias que vêm”, disse Tebet em rápida entrevista a jornalistas após reunião do conselho no Ministério da Fazenda. Segundo a ministra, o cronograma se encerrará em meados de 2024 e tem como objetivo garantir a credibilidade dos números fiscais que têm sido apresentados para o Congresso Nacional e para o Poder Judiciário. Tebet destacou que o elevado valor total de precatórios a serem pagos “coloca em risco a máquina administrativa e políticas públicas essenciais do País”. Para contextualizar o volume do montante em comparação ao Orçamento federal, a ministra destacou que o valor total das obrigações a serem pagas é de cerca de R$ 69 bilhões, aproximadamente o mesmo que o governo estipulou para destinar a investimentos públicos em 2024 por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. O conselho, criado em janeiro, é formado por Tebet, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que o preside.

Valdemar veta coligar com o PT

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, proibiu coligações com o PT, uma semana após a direção petista liberar alianças com o partido do ex-presidente Bolsonaro para as eleições municipais de 2024, desde que os candidatos apoiem o presidente Lula. Valdemar escreveu que “não existe nenhuma hipótese de coligação com o PT” em sua conta no X (antigo Twitter). “Somos oposição e assim seguiremos”, escreveu ainda o mandatário do PL, Valdemar da Costa Neto. O político afirmou que “o Partido Liberal valoriza a família (e) a liberdade de expressão” e que seus membros e apoiadores sentem “orgulho do nosso País quando ouvimos o hino nacional”. Por fim, Valdemar Costa Neto cita que foi por esses valores que “o povo brasileiro fez do PL o maior partido do país”. A publicação foi toda escrita em letra maiúscula.

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