Economia

Gastos com alimentação e bebidas chegam a R$ 100 bi em MG

Estado só perde para São Paulo em consumo
Gastos com alimentação e bebidas chegam a R$ 100 bi em MG
Levantamento leva em conta alimentos in natura, industrializados e alimentação fora de casa | Crédito: Adobe Stock

O setor de alimentação e bebidas deve movimentar, até o final de 2023, cerca de R$ 100,8 bilhões em Minas Gerais, alta de 6,6% em relação ao ano passado, quando o total chegou a R$ 94,6 bilhões. Os dados são da pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos.

O crescimento percentual do Estado deve ser superior ao do País em igual base de comparação, já que o acréscimo previsto é de 5,8%, totalizando R$ 929,5 bilhões para este ano. Em 2022, o consumo desse setor somou R$ 878,5 bilhões.

Nos cálculos do levantamento são levadas em conta tanto despesas com alimentação e bebidas no domicílio (alimentos “in natura”, industrializados, preparados e agregados como sacolão, varejão, cestão, etc, além de bebidas e infusões como sucos artificiais, cafés moídos e solúveis, chás, refrigerantes, cervejas, aguardentes, vinhos e outras bebidas alcoólicas), quanto fora dele (refeições, lanches, café da manhã, refrigerantes, cafezinhos, caldos, cervejas, chopes e outras bebidas alcoólicas).

A quantidade de serviços alimentícios no País segue praticamente estável. De acordo com o IPC Maps, das 1.602.215 empresas existentes em 2022, 1.418 foram abertas, totalizando atualmente 1.603.633 unidades instaladas no Brasil.     

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O responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, observa que no ranking dos cinco Estados com maior valor de potencial de consumo de alimentação e bebidas no País a primeira posição é ocupada por São Paulo, com potencial de consumo R$ 239,3 bilhões em 2023. Em seguida está Minas Gerais. O terceiro lugar fica com o Rio de Janeiro, seguido pelo Rio Grande do Sul e Bahia.

Na análise de alimentação no domicílio, que inclui bebidas, os gastos chegam a R$ 56 bilhões no Estado. Neste ano na comparação com 2022, a alta prevista é de 5,8% (R$ 53 bilhões). No País, a alimentação no domicílio deve chegar a R$ 574,3 bilhões em 2023, alta de 5% frente 2022.

Total

O consumo total da população de Minas Gerais em 2023 deve chegar a R$ 682 bilhões, segundo pesquisa IPC Maps 2023. O Estado só perde para São Paulo (R$ 1,855 trilhão).

O potencial de consumo dos 853 municípios de Minas Gerais deve subir de 10,04% do Brasil, que foi a participação 2022, para 10,14% em 2023, ou seja, um crescimento real de 0,93%, o que deve representar mais R$ 6,3 bilhões no bolso da população no Estado.

No País, as famílias devem gastar cerca de R$ 6,7 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022. O desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,654 trilhões, ou 39,5% de tudo o que será consumido em território nacional.

Pazzini ressalta que por meio dos dados levantados pelo IPC Maps o empreendedor consegue avaliar mercados que têm potencial mais alto e os que não estão crescendo, além dos que apresentam crescimento acima da média. “Isso ajuda nas decisões de implementação de novas unidades, novos negócios, abertura e fechamento de franchising”, diz.

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