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Veja os destaques da agenda cultural desta quarta (13/09)!

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Crédito: Adobe Stock

Documentário “DOPS: uma arqueologia da violência”

Hoje, às 19h30, o Sesc Palladium recebe o lançamento do documentário “DOPS: uma arqueologia da violência”, dirigido por Sânzio Cânfora. O longa-metragem foi rodado entre as paredes do número 2531 da avenida Afonso Pena em Belo Horizonte. O local abrigou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), considerado sinônimo dos horrores da ditadura militar. E é sob essa atmosfera que o filme convida a pensar o Brasil de hoje, a partir de documentos e relatos de dois presos políticos da década de 1970 e da visita ao prédio da CPI do Sistema Carcerário de 1997, fazendo uma arqueologia da violência da polícia política no Brasil do século XX. A proposta do documentário é reforçar a importância de se promover a memória crítica em relação ao modo de funcionamento do Dops, principal instrumento de repressão da ditadura.

“Descobrindo o Céu”

Em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 – “Redução das Desigualdades”, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), a programação de setembro no Espaço do Conhecimento UFMG é norteada pela inclusão e se desdobra em divertidas atividades que suscitam importantes reflexões. Entre elas, a live mensal de astronomia “Descobrindo o Céu” visa impulsionar a divulgação científica de maneira acessível, em uma transmissão ao vivo que será realizada amanhã, às 17h, no YouTube. Durante a atividade, Nathalia Fonseca, doutora em física e assessora do Núcleo de Astronomia do museu, irá conversar com Bruno Xavier, surdo e apaixonado por astronomia. O convidado falará sobre sua experiência como físico, seu canal “Astronomia em Libras” e ensinará sinais em Libras relacionados ao tema, em um bate-papo realizado em português e na Língua Brasileira de Sinais.

“Aquela que eu (não) fui”

A Cia. Luna Lunera segue em cartaz no CCBB BH com o seu novo espetáculo, “Aquela que eu (não) fui”. Com dramaturgia assinada por Diogo Liberano (RJ), a montagem lança um olhar poético e reflexivo sobre um recorrente estado de insatisfação que costuma nos acometer e sobre as possibilidades de se acolher o que se sente. A peça acontece no Teatro I, até o dia 25 de setembro, sempre de sexta a segunda-feira, às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e podem ser adquiridos em bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB. O espetáculo se estrutura em quatro capítulos, que recebem os olhares de quatro direções: Vinícius Arneiro (RJ), Marina Arthuzzi (BH), Lucas Fabrício (BH) e Isabela Paes (BH), integrante do Ggupo. A assistência geral de direção é de Zé Walter Albinati, também membro da companhia. Em cena, a atuação de Cláudio Dias e Marcelo Soul é somada com a participação das atrizes Joyce Athiê e Renata Paz.

Produção literária indígena

O Memorial Vale recebe até o dia 5 de novembro a exposição “Araetá: a literatura dos povos originários”, que apresenta a produção literária de escritores indígenas de 1998 até dos dias atuais. Dentre as 305 etnias existentes no Brasil, 40 diferentes povos têm a literatura representada nesta exposição, compondo uma produção literária de 335 títulos de 110 escritores publicada por 120 diferentes editoras brasileiras. Os escritores estão divididos por biomas – Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica. As produções literárias são fruto das obras de nomes como Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Cristino Wapichana, Álvaro Tukano, Daniel Munduruku, André Baniwa, Yaguarê Yamã, Márcia Kambeba, Auritha Tabajara, Graça Graúna, Kaká Werá Jekupé, Olívio Jekupé, Werá Jeguaka Mirim e Maria Kerexu, Gleycielli Nonato e Marcos Terena, entre outros. A exposição é composta por duas salas que formam um percurso da produção literária indígena no Brasil, mas não é só. Ao lado dos livros expostos há vídeos, áudios, fotografias e ilustrações que revelam ao visitante o contexto em que vivem os autores, seus territórios, lutas e cultura.

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Restauração do Palácio da Liberdade 

O governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) assinaram, na última segunda-feira, a ordem de serviço para início das obras de restauração do Palácio da Liberdade. Na ocasião, também foi apresentado o projeto Ateliê de Restauração Aberto que permitirá ao público acompanhar todo o trabalho nos próximos meses com segurança. O equipamento continuará, assim, de portas abertas. O documento assinado marca o início do projeto de conservação e restauro do centro cultural que integra o Circuito Liberdade e, desde 2022, tem apresentado ao público exposições e sediado a programação de diversos eventos, como o recente Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea.

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