Seapa realizará Seminário de Cachaça de Alambique em Lavras

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) realizará o 5º Seminário Mineiro de Cachaça de Alambique na cidade de Lavras, na região Sul de Minas Gerais. O evento acontece entre os dias 21 e 23 deste mês, junto ao I Simpósio Brasileiro de Cachaça de Alambique (I SBCA).
Com o tema “Cachaça, 500 anos de história: um legado de uma matriz complexa, envolvendo equilíbrio entre cultura e pesquisa”, as atividades são presenciais e ocorrem no Parque Tecnológico da Universidade Federal de Lavras (Ufla). As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no site do simpósio.
A programação do evento inclui minicursos com temas como legislação, manejo da cana-de-açúcar, preparo e harmonização de blends, análise sensorial e selo de indicação geográfica, entre outros. Além de conferências sobre comercialização e divulgação da cachaça, armazenamento e envelhecimento da bebida, mesas redondas, momentos para negócios, entre outros.
A diretora de comercialização e mercados da Seapa, Jaqueline de Fátima Santos, explica que a junção dos eventos, seminário e simpósio visa agregar conhecimento e pessoas.
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“A Universidade Federal de Lavras trabalha com cachaça há muitos anos e trazer os produtores para a academia é importante para que eles sejam apresentados às novas tecnologias e a assuntos da atualidade. O formato presencial proporcionará maior interação entre quem produz, pesquisadores, alunos e aqueles que já são referência no setor”, afirma.
Cachaça em Minas Gerais
A cada três municípios produtores de cachaça no Brasil, um é mineiro. É o que revela o Anuário da Cachaça 2021, publicado pelo Ministério da Agricultura no ano passado. O Estado é o principal produtor de cachaça de alambique no País, com mais de 350 cachaçarias e cerca de 2,2 mil marcas.
A cidade mineira de Salinas, na região Norte do Estado, é a que possui o maior número de estabelecimentos produtores no Brasil, somando 16 no total. Já o município de Córrego Fundo, na região Sudoeste de Minas, ostenta o título de maior densidade cachaceira municipal no País, com 643 habitantes para cada empreendimento de cachaça.
Entre os meses de janeiro e julho deste ano, as exportações de cachaça de Minas Gerais somaram receita de US$ 1,2 milhão e 221 toneladas embarcadas. Isso representa um crescimento de 5,5% no valor e 12,9% no volume, em comparação com o mesmo período do ano anterior. É o que apontam os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Os principais compradores do destilado mineiro no intervalo foram Uruguai, Itália e Estados Unidos.
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