Negócios

Minas é destaque no mercado de redes e centrais de negócios

Levantamento mostra o Estado na terceira posição nacional em volume de grupos de negócios associativos
Minas é destaque no mercado de redes e centrais de negócios
Os setores de supermercados e farmácias lideram número de redes e centrais de negócios em MG | Crédito: Adobe Stock

Minas Gerais está no ranking dos três principais estados da União em volume de grupos e centrais de negócios.

Entre 2019 e 2023, foram mapeadas 82 redes empresariais associativas, conforme levantamento realizado pelo Observatório Brasileiro de Redes e Centrais de Negócios.

O Estado ocupa a terceira posição nacional, atrás apenas dos estados do Rio Grande do Sul, que tem 93 redes e São Paulo, com 90 grupos.

O segmento de supermercados é o que possui maior número de redes e centrais de negócios em Minas, com 22 grupos empresariais mapeados.

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Na sequência, aparecem os setores de farmácias (21) e lojas de materiais para construção (15). Também se destacam na pesquisa os negócios moveleiro e de autopeças.

Conforme o mapeamento, realizado em parceria com a Área Central, líder em tecnologia e inteligência para grupos de negócios, o Brasil reúne atualmente 512 redes e centrais de negócios.

Juntas, elas contemplam mais de 25 mil empresas em atividade no País. As regiões Sul e o Sudeste respondem, respectivamente, por 33,78% e 44,53%, do total.

Para o pesquisador e professor da Fundação Dom Cabral (FDC), Douglas Wegner, que liderou o estudo, explica os motivos do fortalecimento das iniciativas associativas nessas regiões.

“O setor se mostra mais consolidado na região Sul, porque houve um programa público de apoio à formação de redes que contribuiu de maneira muito significativa para esse número de redes ativas. Já no Sudeste, pela questão demográfica e número de empresas, a região foi e continua sendo um campo fértil para a formação de redes. Os exemplos bem-sucedidos nessas regiões também faz com que mais empresas procurem o associativismo empresarial como forma de obter melhores resultados”, avalia.

De acordo com o CEO da Área Central, Jonatas da Costa, a evolução deste mercado em Minas e no Brasil acontece à medida que os benefícios deste modelo de negócios vem sendo popularizados e tornam-se mais claros para os empreendedores.

“Hoje um dos principais chamarizes do segmento é a possibilidade de realizar compras conjuntas de produtos e serviços, na qual o poder de barganha do varejista é maior junto aos fornecedores de insumos e produtos que, posteriormente, serão vendidos para o consumidor. Ou seja, há impacto direto sobre os custos e os lucros da empresa. Outros destaques são as possibilidades que os grupos oferecem para o desenvolvimento mútuo dos associados, como a oferta de serviços diferenciados e oportunidades de capacitação, marketing, inovação, acesso a conhecimentos de mercado, tecnologia e atividades de apoio”, explica.

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