Variedades

Madeleine Peyroux faz show no Minascentro

Apresentação é inédita em Belo Horizonte; ingressos custam a partir de R$ 60 (meia) e estão à venda no site da Sympla
Madeleine Peyroux faz show no Minascentro
Crédito: Divulgação/LRM Export

O Grande Teatro do Minascentro recebe hoje, às 20h30, o espetáculo “The Best of Madeleine Peyroux”, em apresentação inédita em Belo Horizonte. A turnê apresenta os maiores sucessos da antologia de Madeleine Peyroux e traz o recente material lançado pela artista, umas das cantoras de jazz mais aclamadas pela crítica e amada pelo público. Os ingressos podem ser comprados pela Sympla (www.sympla.com.br) e custam R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia) no Setor I, R$ 320 (inteira) e R$ 160 (meia) no Setor II e R$ 120 (inteira) e R$ 60 na Plateia Superior.

“The Best of Madeleine Peyroux” é a primeira compilação do trabalho de Madeleine em quase 20 anos. O programa é um documento vivo de suas metamorfoses artísticas, com as canções favoritas lançadas pela Rounder Records, mas também faixas de seus catálogos Atlantic e Decca/Emarcy. O espetáculo combina o pungente com o charmoso, o antigo com o novo e os favoritos com as composições originais.

“Esta é uma tentativa de mostrar meu melhor trabalho. Se eu pudesse, teria reduzido a lista para dez músicas, ou talvez três, porque é mais difícil resumir a vida quando se tem muito espaço para fazê-lo. No show estão as músicas que mais amei ou pelas quais eu mais fui amada pelos ouvintes que encontrei ao longo dos anos. Elas resumem muito do que fiz e talvez do que farei, embora eu continue me transformando”, explica Madeleine Peyroux, que na turnê está acompanhada de Andy Ezrin (teclado), Barak Mori (baixo) e Graham Hawthorne (bateria).

O jazz de Madeleine Peyroux foi descoberto na década de 1990, com a sua voz única encantando plateias de todo mundo. O trabalho da artista é uma fusão do jazz com o folk, country e blues, caracterizada por uma interpretação pessoal minimalista e, especialmente, pelo seu estilo vocal suave e marcante. Madeleine Peyroux traz ao palco a energia de Leonard Cohen (“Dance Me to the End of Love”), Bob Dylan (“You’re Gonna Make Me Lonesome When You Go”), Charlie Chaplin (“Smile”), Edith Piaf (“La Vie en Rose”), ou do cantor pós-punk Elliott Smith (“Between the Bars”), sempre de uma forma sedutoramente cautelosa, respeitosa e cristalina.

A cantora é também é lembrada por sua habilidade para alterar os arranjos músicas para mantê-los atualizados. Adaptações, que conforme ela explica, acontecem intencionalmente ou naturalmente. “Eu teria que dizer ambos. Alguns arranjos parecem implorar por uma melhoria óbvia e isso acontece organicamente com as sugestões e processos que acontecem com a banda durante a turnê ou nos ensaios. E em outras, as disposições mudam apenas porque nos cansamos delas, a menos que não haja nada de errado com elas”, ressalta a cantora norte-americana.

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