Uberaba aprova incentivos fiscais para empresas

A Câmara Municipal de Uberaba aprovou processos de incentivos fiscais para cinco empresas: Ativa Serviços e Facilities Ltda, Arko Indústria e Comércio de Mineração e Fertilizantes Ltda, BJ Lopes e Martins Comércio de Vidros Ltda, Serralheria e Estruturas Metálicas Rocha Ltda e Acácio André dos Santos. Somados, os empreendimentos estimam investir mais de R$ 33 milhões na cidade e gerar mais de 300 empregos diretos e indiretos.

Os projetos de lei envolvem doação de áreas públicas e foram avaliados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação (Sedec) do Poder Executivo. Após aprovação pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Uberaba (Comdesu), foram levados à votação na Câmara na segunda-feira (02/10) e terça-feira (03/10).

A Ativa Serviços e Facilities, BJ Lopes e Martins e a Serralheria e Estruturas Metálicas Rocha receberão áreas localizadas no Mini Parque Empresarial Alfredo Freire.

Dentre os projetos, destaque para a instalação de uma unidade da Arko, que receberá uma área de 59,9 mil m², localizada na avenida Rio Grande, no Distrito Industrial Uberaba DI 3 – Delta. A empresa tem faturamento anual em torno de R$ 110,5 milhões e estima investir R$ 30 milhões. Com a nova unidade, a previsão é que o faturamento cresça para R$ 200 milhões.

O vereador Luizinho Kanecão (PDT) liderou a construção da proposta da Arko pelo Executivo. Em entrevista ao portal da Câmara Municipal, ele destacou a importância da instalação da empresa para a cidade. “A Arko atua no mercado com produção de adubos e fertilizantes organo-minerais e comércio atacadista de produtos da extração mineral. A abertura da sede será um grande ganho para a população e para o meio ambiente”, disse.

Líder do Executivo na Câmara, o vereador Almir Silva (União) disse que a Prefeitura de Uberaba tem interesse na instalação da empresa para incentivar a economia local. “Cabe aos Poderes Executivo e Legislativo estimular novos empreendimentos que possibilitem o fortalecimento da economia municipal”, afirmou.

Em uma das aprovações dos projetos, o Poder Executivo solicitou que as empresas contratem, preferencialmente, mão de obra da cidade, por meio do Sine, mulheres vítimas de violência doméstica e jovens aprendizes matriculados junto à Fundação de Ensino Técnico Intensivo (Feti).