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Prêmio foi para eficiência do mapa cirúrgico

Quem venceu o Feluma Challenge foi a Invision Healthtech, com o Invision Tracker; valor recebido foi de R$ 10 mil
Prêmio foi para eficiência do mapa cirúrgico
Head da Invision Healthtech, Pamella Campos recebeu premiação pela melhor tecnologia | Crédito: Vini Andrade

Cerca de 400 participantes lotaram o Teatro Feluma na quinta-feira (5) para a 1ª edição do Feluma Summit, uma iniciativa do Instituto de Inovação e Tecnologia da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). A abertura do evento contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema; do presidente da Feluma, Wagner Eduardo Ferreira; do diretor-presidente da Invest Minas, João Braga; do diretor-geral da Feluma, Flávio Amaral; do diretor da Faculdade Ciências Médicas, José Celso Guerra e do secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias. Várias palestras e painéis foram apresentados por grandes lideranças da economia e da saúde do País como o diretor-executivo da Eurofarma, Walker Lahmann, do diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret e do vice-presidente do BDMG, Antônio Claret.

Fruto da parceria entre a Feluma e a Invest Minas, o evento foi uma oportunidade para inovadores e empreendedores fomentarem o ecossistema de negócios no Estado. “Tivemos um ótimo retorno sobre esta primeira edição e, com certeza, teremos o Feluma Summit 2024 conectando a economia, a saúde e a tecnologia cada vez mais”, afirmou o presidente da Feluma, Wagner Eduardo Ferreira.

Feluma Challenge

Um problema real e um desafio na disputa pelo prêmio de R$10 mil. Esse foi o cenário do Feluma Challenge, premiação proposta pela Fundação Feluma. Startups se inscreveram para pensar numa solução inédita para melhorar a gestão da eficiência do mapa cirúrgico, com o objetivo de eliminar atrasos, cancelamentos e permitir atender às demandas de procedimentos de urgência. Quem venceu o desafio foi a Invision Healthtech, com o Invision Tracker, um rastreador de pessoas, instrumentos, equipamentos e o que mais tiver necessidade de rastreabilidade de dados.

A tecnologia apresentada monitora cada etapa do processo hospitalar, desde o agendamento de uma cirurgia até à recuperação do paciente. São colocados sensores de monitoramento (beacons) que enviam um banco de dados para um software, o transformando em indicadores relevantes como taxa de ocupação, taxa de ociosidade, tempo da cirurgia por especificidade, por cirurgião, quanto tempo gasto no preparo do bloco etc.

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De acordo com a head de negócios da Invision Healthtech, Pamella Campos, o grande ganho em usar essa tecnologia é tirar os dados do preenchimento manual. “O dado entra de forma automática por sensores com o uso de pulseiras de beacons colocadas nos pacientes, na equipe, até nos carrinhos da limpeza ou instrumentos. Assim, é possível mapear o tempo levado em cada processo, identificar os gargalos e criar mapas cirúrgicos com logísticas mais precisas”, explicou ela.

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