Economia

Inflação em Belo Horizonte dá sinais de arrefecimento em outubro

Redução de custo em alguns alimentos, assim como da gasolina e dos automóveis, ajudaram a frear o avanço dos preços; entenda mais na reportagem!
Inflação em Belo Horizonte dá sinais de arrefecimento em outubro
Esse arrefecimento da inflação, aliás, segundo especialistas do Ipead, traz alívio para os consumidores, que vinham enfrentando aumentos constantes nos preços | Crédito: Charles Silva Duarte / Arquivo / Diário do Comércio

A inflação em Belo Horizonte apresentou arrefecimento na primeira quadrissemana de outubro frente ao mesmo período no mês anterior. De acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead), vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,68%, valor menor que o registrado na quadrissemana anterior, que foi de 0,80%.

O arrefecimento na inflação, segundo especialistas do Ipead, traz alívio para os consumidores, que vinham enfrentando aumentos constantes nos preços em vários produtos e serviços. No acumulado do ano, por exemplo, o IPCA de Belo Horizonte chegou a atingir alta de 5,93%, enquanto nos últimos 12 meses a inflação obteve pico de 6,96%.

Embora esses valores ainda sejam considerados elevados, a desaceleração registrada na primeira quadrissemana de outubro indica melhora gradual da situação, informa o Ipead.

Um dos fatores que contribuíram para o desempenho na capital mineira foi a desaceleração dos preços dos alimentos. O grupo de alimentação, que vinha apresentando altas significativas, apurou elevação menor, ou seja, de 0,68% nesta quadrissemana. O subgrupo “alimentação na residência” foi o responsável pela maioria desse resultado, com uma elevação de 1,28%, frente ao mês de setembro. No entanto, os alimentos do subgrupo in natura, continuaram em queda, o que ajudou a amenizar o impacto no bolso dos belo-horizontinos.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Pesquisa também apurou o impacto dos preços dos automóveis e da gasolina na Capital

Segundo o Ipead, outros produtos também contribuíram para a desaceleração da inflação. Os preços do automóvel novo e da gasolina comum, por exemplo, que vinham apresentando oscilações expressivas nas últimas semanas, tiveram, desta vez, aumento tímido, o que também ajudou a frear o avanço dos preços.

A mesma pesquisa identificou que o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), que considera os gastos das famílias com renda de até 5 salários mínimos, também registrou desaceleração durante a primeira quadrissemana de outubro. No intervalo analisado, o IPCR acumulou um crescimento de 4,97% no ano na Capital e apresentou uma alta de 0,79%.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas