Veja os destaques da agenda cultural desta quarta (18/10)!

Mostra de artes visuais
A potência de artistas mineiras se une a variadas linguagens e suportes para falar de um tema que transcende as representações artísticas, na mostra de artes visuais do Palácio das Artes. A Fundação Clóvis Salgado (FCS) apresenta a exposição “Quero amar quem acenda uma fogueira comigo às 7 da manhã”, com curadoria da artista e pesquisadora Flaviana Lasan, e que ocupa a Galeria Arlinda Corrêa Lima até 14 de janeiro de 2024. Com quase 50 obras de 11 artistas contemporâneas, a exposição tematiza a solidão afetiva, social e na ascendência das mulheres negras, através de pinturas, gravuras (algumas com materiais e suportes como água de feijão, nódoa de banana, terra e papelão), peças de cerâmica, registros audiovisuais e outros recursos. A entrada é gratuita e a exposição tem classificação indicativa livre. A Galeria Arlinda Corrêa Lima fica aberta de terça a sábado, de 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h.
Eduardo Araújo & Os Incríveis
Eduardo Araújo & Os Incríveis se apresentam no Centro Cultural Unimed BH- Minas : (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) no próximo sábado (21), às 21h. Os ingressos estão à venda através do site Eventim. O projeto chega à capital mineira em um show inédito, composto por canções que marcaram época e permanecem na memória afetiva do grande público. Com muita energia e arranjos incríveis, serão apresentados clássicos do rock nacional. No repertório do show estão “O Milionário”, “Marcas do Que Se Foi”, “Eu Te Amo Meu Brasil, “O Bom”, “Johnny B Good”, ”Get Back”, “Tutti Frutti” e muito mais. A banda Os Incríveis fez sua primeira apresentação em 1962 com o nome The Clevers formada por; Mingo, Netinho, Manito, Risonho (Aroldo-1979) e Neno (Nenê-1975). Apadrinhados pelo radialista Antonio Aguillar, gravam no primeiro disco duas músicas instrumentais em 78rpm: “Afrika” e “El Relicario”, que se tornou um grande sucesso pela gravadora Continental.
Língua dos potiguaras
Com seu maracá nas mãos, instrumento que faz o elo com o mundo dos encantados, a escritora indígena Graça Graúna fala sobre sua vida e obra no programa Conversações, da Rede Minas, hoje, às 19h. A escritora conta sobre a língua e a cultura dos potiguaras, que guiam sua vida e trabalho. O resultado foram livros de gêneros diferentes. Entre eles, a poesia. Nesse universo, ela destaca, também, o papel da mulher indígena na sociedade e a importância da pluralidade de vozes do povo originário espalhado pelo Brasil e as Américas. Em um bate-papo com o jornalista Cláudio Henrique, a escritora fala sobre a ancestralidade potiguara nos seus trabalhos e a influência da mãe, costureira que a ajudou a unir fios de palavras que ganharam páginas de livros. “Graça faz da escrita um porto seguro para ela mesma. Sorte a nossa”, comenta Henrique, que revela que a autora desmistifica, no programa, aquilo que as pessoas entendem como lenda ou folclore e que fazem parte da cultura dos povos originários. O público também pode acompanhar o programa, no mesmo horário, pelo site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.
Coral do Minas Tênis Clube
Em celebração aos dez anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas, o Coral do Minas Tênis Clube faz única apresentação, amanhã, às 19h, do recital com canções da música brasileira e clássicos mundiais. Regidos pela maestrina Eliane Fajioli, o Coral do Minas conta com de 59 vozes de associados. Na ocasião, os coralistas estarão acompanhados dos músicos Leonardo Cunha, ao piano, Samuel Gomide e Paula Cordeiro, ao violino, Vitor de Abreu, à viola e Gláucia Furtado, ao violoncelo. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou no site Eventim. A classificação é livre. A história do Coral do Minas se iniciou em 1962, quando foi criado o Departamento Artístico e Cultural do clube, coordenado pelo tenor Palhano Júnior. Dois anos mais tarde, em 1964, o coral foi formado e regido pelo maestro Roberto de Castro. O Coral do Minas é regido desde abril de 1999 pela maestrina Eliane Fajioli, graduada em piano e regência, com especialização também em canto.
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Diversidade Periférica
O Memorial Vale recebe amanhã, às 19h30, o espetáculo de dança Marca Passo, da artista de tradição afro-brasileira Suellen Sampaio. Em Marca Passo, Suellen Sampaio investiga se é possível dançar amor sem doer e, caso doa, ela pergunta: é possível dançar leve uma dor pesada? Tijolo por tijolo, construir o seu próprio lugar, mesmo que o amor destrua, é uma proposta. É preciso retirar os ingressos uma hora antes do evento pois os lugares são limitados, sendo um ingresso por pessoa. A apresentação é gratuita. Haverá tradução em libras. A apresentação faz parte do projeto Diversidade Periférica do Memorial Vale, que tem a curadoria de PV (Paulo Vítor) Seu Vizinho e Negona Dance. Suellen Sampaio é artista profissional da dança afro-brasileira e idealizou a “Vivência Corpo Negro na Dança”, que promove diálogo com a consciência corporal baseada em estilos variados de danças negras.
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