O sucesso exige resiliência e flexibilidade

Uma das palavras mais mencionadas no universo corporativo atual é a resiliência. Essa soft skill, ou habilidade, representa a capacidade de lidar, de forma positiva, com inúmeras situações diante das adversidades da vida e dos problemas do dia a dia. Usualmente, pessoas resilientes ganham destaque por focar em soluções e apresentar pensamentos otimistas. São mais felizes e se diferenciam de quem vive reclamando de tudo.

Como sabemos, nenhum sofrimento, seja emocional, psicológico ou físico, dura para sempre. Nesse sentido, ser resiliente nos permite navegar pelos acontecimentos com tranquilidade e confiança. Você sabia que a resiliência é uma das competências mais exigidas pelas organizações hoje em dia – do estagiário ao presidente? A vida está repleta de desafios, obstáculos e momentos estressantes. Logo, a resiliência permite que você enfrente essas situações de forma mais calma e eficaz, minimizando o impacto negativo em sua saúde mental e emocional.

Em nossa rotina profissional, lidamos com prazos cada vez menores, fortes exigências dos clientes e gestores, acirrada concorrência e, muitas vezes, alto nível de estresse e correria para a entrega de resultados. Além disso, somos impactados por diversos outros fatores, que podem deixar nossos dias mais desafiadores. Ter flexibilidade e capacidade de adaptação para lidar com as mudanças é primordial.

Nesse sentido, a resiliência é uma habilidade indispensável. Ela permite que você se ajuste a cenários inesperados, novas circunstâncias e incertezas, de maneira mais eficaz.

Ao lado de tantas tarefas, é preciso também ter controle emocional e bom humor para não deixar que o estresse nos influencie negativamente. Lembre-se que a falta de resiliência pode gerar medo e insegurança, desencadeando, inclusive, quadros mais graves, como a depressão. Pessoas resilientes tendem a sentir mais satisfação com a vida, pois têm a capacidade de enfrentar e superar desafios, mantendo uma perspectiva positiva. A resiliência ainda promove a melhoria da autodisciplina, o comprometimento com os objetivos e o foco na perseverança, mesmo quando as coisas ficam difíceis.

O autoconhecimento é muito importante nesse contexto. Afinal, ser resiliente está conectado com a descoberta dos nossos próprios limites. E em meio à corrida em busca do sucesso na carreira profissional, sabe quem geralmente é promovido? Aqueles que são resilientes! São eles que, mesmo diante de uma crise, em vez de se lamentar, criam caminhos alternativos e propõem soluções. São os que têm o famoso jogo de cintura para superar as adversidades. Pense nisso quando se deparar com seu próximo desafio e decida se você vai continuar a reclamar ou ter uma atitude positiva para mudar seu atual cenário.

Por outro lado, além da resiliência, é preciso também ser flexível. Em um mundo marcado pela vivência de constantes mudanças, o mercado cada vez mais vem exigindo que os profissionais tenham flexibilidade no trabalho para lidar com transformações estruturais no organograma, na remuneração e também no nível de responsabilidade que eles precisam assumir. E ao falar de flexibilidade, conectamos o conceito de adaptabilidade a esse contexto.

Tem sido cada vez mais comum assumirmos um número maior de funções e responsabilidades. E quer a minha opinião? Além de ser uma tendência sem volta no mundo corporativo, agrega valor para o perfil do profissional. A adoção de tecnologias, robôs e automatizações tem oferecido o suporte para as progressivas reduções nos organogramas das empresas. E quem fica precisa se adaptar, sendo flexível ao receber novos desafios. Dessa forma, ganhará em aprendizado e se tornará cada vez mais indispensável.

Evidentemente, é preciso se conhecer, saber quais são seus pontos fortes e o que ainda precisa ser trabalhado. Afinal, ter flexibilidade para assumir uma nova área, por exemplo, pode ser um enorme ponto positivo na sua carreira, desde que o movimento esteja conectado com seu planejamento profissional. No entanto, antes de encarar o desafio, é preciso avaliar se essa nova responsabilidade está de acordo com o rumo que você quer dar para sua carreira profissional.

E para quem está desempregado, é preciso lembrar que a flexibilidade também pode ser o ponto crucial para o seu retorno. Talvez seja necessário entender que seu salário estava inflacionado ou que seu bônus hoje já não é uma realidade. Manter essa expectativa pode atrasar o seu retorno ao mercado de trabalho.

E se diariamente precisamos resolver problemas em nossa vida e nas empresas, é importante destacar que a flexibilidade ajuda a encontrar soluções alternativas quando as abordagens tradicionais não funcionam. Pessoas flexíveis são mais criativas na resolução de problemas, e é exatamente neste momento que geramos a tão falada inovação.

Lembre-se que a flexibilidade é uma qualidade que contribui para a capacidade de enfrentar desafios com eficácia, lidar com a mudança e crescer como indivíduo. Ela também é essencial para manter relacionamentos saudáveis, prosperar em ambientes dinâmicos e abraçar novas oportunidades com confiança.