Variedades

Veja os destaques da agenda cultural desta quinta (09/11)!

Veja os destaques da agenda cultural desta quinta (09/11)!
Crédito: Leo Biicalho/Secult

Noite de Museus e Bibliotecas

Uma programação variada e gratuita, com shows, exposições, palestras e encontros literários, dará o tom da 5ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, que acontece hoje simultaneamente, de 18 às 22hé, em 28 equipamentos culturais de 21 municípios mineiros. Ao todo, são mais de 30 atividades em várias regiões do estado. A programação completa pode ser acessada neste link, com acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Lançada em agosto deste ano, a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais uma vez por mês. Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade participa da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas com atividades na Casa Fiat de Cultura, no Museu Mineiro e no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Na capital, a programação também acontece na Biblioteca Comunitária Trilhas da Palavra, no Centro de Arte Popular e no Museu Nacional da Poesia.

Cinema mineiro

A mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro” entra em sua segunda semana com sessões gratuitas no Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte, uma das poucas em funcionamento na capital mineira. Até o próximo domingo (12), serão exibidos 11 filmes de longa-metragem, marcando as celebrações dos 100 anos do cinema feito em Minas. Com coordenação geral do crítico de cinema Marcelo Miranda, a mostra presta uma homenagem à longeva e expressiva produção audiovisual associada a Minas Gerais que, em 2023, completa um século. Iniciada no último dia 1º, a programação de filmes revela, década a década, estilos e autorias de profissionais do estado e daqueles que vieram de fora para filmar em terras mineiras. Hoje, às 16h30, o longa “A Falta que me Faz”, dirigido por Marília Rocha, terá sessão comentada com a participação da pesquisadora Mariana Mól. A produção lançada em 2009 retrata um grupo de meninas que vive o fim da juventude em Curralinho, distrito da cidade histórica de Diamantina.

“Eu Capitu”

O espetáculo “Eu Capitu”, texto inédito de Carla Faour, com as atrizes Flávia Pyramo e Mika Makino, segue em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH). A famosa história da literatura brasileira, “Dom Casmurro”, permaneceu no imaginário público e, após mais de um século, finalmente é revista, refletida e retratada pelo olhar feminino no teatro, a partir da provocação sobre o original machadiano. Com direção artística de Miwa Yanagizawa, a montagem se passa no Brasil de hoje, quando Ana, adolescente presa em um ambiente de tensão doméstica, presencia o fim de um relacionamento abusivo de sua mãe, Leninha, que começa a experimentar novas experiências com o término. A menina – cuja leitura obrigatória de ‘Dom Casmurro’ para o colégio segue incompreendida – costuma se isolar em um mundo imaginário para fugir de seus problemas. “Eu Capitu” faz temporada no CCBB BH até o dia 20 de novembro, de sexta a segunda-feira, às 20h. Os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada) e estão disponíveis no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH.

Alforriado Matias

A história do Alforriado Matias – abolicionista que viveu como escravizado e mudou o curso da história da região do Barreiro – é o roteiro do minidocumentário que será exibido no Memorial Vale durante o mês de novembro, a partir de hoje, no horário de funcionamento do equipamento cultural. A imagem do abolicionista também ficará no centro das atenções. A tela, construída pelo artista Senegambia em parceria com o Instituto Alforriado Matias, substituirá a Alegoria da República que ocupa o segundo piso do Memorial Vale e que simboliza os ideais dos donos do poder da época de construção de Belo Horizonte, uma visão europeia que agora está subposta a imagem do Alforriado Matias, homem negro que lutou pela sua liberdade. O minidocumentário narra parte da história do escravizado que trabalhava na Fazenda Barreiro, que dá nome à atual região, pertencente ao Major Cândido Brochado. Brochado havia lhe prometido a alforria, porém Matias foi vendido um pouco antes da Lei do Sexagenário entrar em vigor.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas