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Plataforma de visitas autoguiadas quer fomentar turismo no Estado

Interact Place promete fomentar turismo com experiências gamificadas
Plataforma de visitas autoguiadas quer fomentar turismo no Estado
Crédito: John Brandão

Idealizada em 2019, a Interact Place propõe uma maneira de tornar o turismo – tanto de lazer, como de negócios – mais atrativo e eficiente proporcionando visitas autoguiadas com realidade aumentada, mapas interativos e gamificação para pessoas em exposições, centros culturais e históricos e eventos em geral.

O objetivo da plataforma, que foi apresentada ao público em evento realizado no P7 Criativo, na região do hipercentro, é facilitar a jornada dos visitantes oferecendo informações seguras e objetivas, levando o usuário por um caminho autônomo de construção de conhecimento.

De acordo com o CEO da Interact Place, Guilherme Frade, a plataforma oferece uma série de funcionalidades para que o próprio visitante/consumidor possa interagir com obras e monumentos históricos por meio de textos, arquivos multimídia, áudios e até realidade aumentada através do aparelho celular.

“O nosso primeiro cliente foi o Palácio das Artes. Lá, a empresa trabalhou na construção de indicadores a partir da frequência do público na instituição. Chegamos à Fundação Clóvis Salgado a partir de um desafio público, em 2021. Vários projetos se inscreveram nesse desafio e fomos selecionados. Aquela foi uma prova de que o mercado precisa de uma solução como a nossa e de que o negócio era viável”, explicou Frade.

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A plataforma segue em evolução e está desenvolvendo funcionalidades com realidade aumentada e visão computacional. Além do turismo em equipamentos culturais e históricos públicos e privados, as visitas autoguiadas da Interact Place já serviram também a eventos corporativos e feiras de diferentes perfis, por exemplo.

As empresas e atrativos contratantes, como grandes feiras e eventos, centros de convenções e exposições, espaços para eventos, casas de shows, arenas, museus e centros culturais, terminais rodoviários, aeroportos, ferrovias, monumentos locais culturais e naturais, circuitos culturais, agências de desenvolvimento regional, rotas turísticas, órgãos públicos municipais e estaduais, parques municipais e estaduais, rede de escolas e faculdades, hospitais, dentre outros, recebem, por sua vez, um dashboard com indicadores de engajamento e indicadores demográficos.

São dois os modelos de negócios. O primeiro é o aluguel da plataforma com cobrança mensal a partir do número de QR Codes cadastrados no sistema. O segundo, “setup e gestão do projeto”, a cobrança é realizada a partir da necessidade do cliente. Envolve o desenvolvimento de recursos indispensáveis para o projeto como áudios, vídeos, mapas, entre outros.

“Durante a jornada conseguimos capturar dados sobre o perfil, preferências e hábitos dos visitantes que são úteis para a estratégia da empresa. Podemos, por exemplo, medir o nível de satisfação do usuário com o espaço, gerar mapas de calor entendendo a movimentação do usuário dentro desse ponto. Outro ponto importante é gerar engajamento e fidelidade a partir da gamificação das visitas autoguiadas, premiando o usuário que utiliza a plataforma ”, exemplifica o CEO da Interact Place.

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