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O futuro começou há milênios

O futuro começou há milênios
Crédito: Freepik

Estima-se que as primeiras práticas agrícolas rudimentares tenham sido há 12 mil anos e num processo evolutivo até chegar ao século XXI, sendo uma das bases da existência da humanidade e através das ofertas crescentes de alimentos de origem animal e vegetal, para atender às necessidades alimentares básicas humanas e indispensáveis também aos rebanhos de pequenos e grandes animais.

O primeiro arado por tração animal foi construído na China há 2.800 a.C. Foi descoberta a mais antiga adega do mundo, com um conjunto de prensa da uva, cubas de fermentação e vasilhas para o armazenamento da bebida, datadas de seis mil anos, no Sul da Armênia e quase na fronteira com o Irã (Reuters).

Aristarco de Samos (310 a.C.-230 a.C), astrônomo e matemático grego, foi quem primeiro afirmou que a Terra girava em torno do Sol!

Há milhões de anos que ele ilumina e aquece o planeta Terra e determina o processo da fotossíntese pela captura do CO2, que é um gás presente no efeito-estufa e também indispensável à produção de alimentos.

Além disso, como memória histórica, “Geograficamente o azeite de oliva nasceu na região da Mesopotâmia-localidade que ficava no Oriente Médio, entre os rios Eufrates e Tigre, onde hoje é o Iraque. Na sua história, seu cultivo data de 8 mil anos atrás. O Brasil é o 3º maior importador de azeite de oliva, depois dos EUA e União Europeia (História do Azeite).”

O Brasil e Minas Gerais produzem diferentes azeites e premiados nos concursos e eventos internos e externos, portanto, não há como dissociar o passado, presente e futuro presumível, por isso, pode-se aceitar que o futuro começou há milênios!

Em 1796, Eli Whitney (EUA) fabricou a primeira máquina agrícola para tirar o caroço do algodão. O Brasil poderá se tornar o maior exportador mundial de algodão na safra 23/24 (Usda). As máquinas e equipamentos agrícolas que operam no agro brasileiro são de última geração e agregam tecnologias de ponta.

No século X, os árabes introduziram o cultivo da cana-de-açúcar no Egito, mas, segundo historiadores, credita-se aos egípcios o processo de clarificação do caldo de cana e um açúcar de alta qualidade à época (Google). O Brasil é o 1º produtor e exportador mundial de açúcar.

Em nível mundial, safra 23/24, a oferta de grãos é estimada em 3,15 bilhões de toneladas contra 2,54 bilhões em 2011/12 (+ 24,0%), sendo que a área de plantios cresceu 9,0%; houve ganhos de produtividade nas lavouras(Seapa). Além disso, o milho, trigo e arroz respondem 80,7% numa safra de 3,15 bilhões de toneladas. O consumo humano e animal tracionam a demanda por grãos.

No correr dos séculos novas práticas e conhecimentos foram agregados aos processos produtivos nas culturas e criações, com ganhos sequentes de produção, produtividade e qualidade.

E mais, o êxodo rural, que resulta de muitos fatores associados, teve papel importante, não exclusivo, na adoção de tecnologias mecânicas no campo, porém, a inovação somente existe se ela for adotada por quem planta e cria. Essa é a lógica! Quais são os dados resumidos da safra brasileira de grãos, 23/24, de acordo com o 1º Levantamento da Conab?

Foram cultivados 78,8 milhões de hectares. Assim posto: “No Brasil por sua dimensão territorial há o cultivo de três safras agrícolas em períodos distintos; a semeadura da primeira safra de grãos no final de agosto a dezembro numa área cultivada de 53,74 milhões de hectares.

E mais, a semeadura da segunda safra ocorre de janeiro a meados de abril de 2024 abrangendo 19,62 milhões de hectares, e na safra de inverno os plantios são entre abril e junho de 2024 em 5,42 milhões de hectares.”

Porém, o que poderia retardar ou anteceder as semeaduras de grãos, cereais e oleaginosas, a depender da região produtora, é a chegada das chuvas!

O agronegócio exige ainda mercados, fertilizantes, sementes, defensivos e biodefensivos, calcário, crédito rural, biotecnologias, gestão de processos, inovações. O campo continua um cenário aberto e fértil à Ciência & Tecnologia!

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