Veja os destaques da agenda cultural desta terça (28/11)!

Espetáculo do Corpo Cidadão

O Corpo Cidadão apresenta seu mais novo espetáculo, “Colheita”, protagonizado pelos jovens bailarinos do Grupo Experimental de Dança (GED), hoje, às 20h, no Cinetheatro Brasil Vallourec, com entrada franca. “Colheita” conta com a coreografia de Mário Nascimento e com a trilha sonora “Deserto”, do Dj Marcos Tubarão. O espetáculo tem como inspiração, segundo Mário, a metáfora da semente, do semear, do cuidar e colher; da profundidade das raízes e dos processos, fazendo alusão ao crescimento individual, refletido no coletivo, ressaltando a importância ao auto cuidado, auto conhecimento e da profundidade da própria arte, do fazer artístico, não só enquanto expressão, mas como transformação profunda dos indivíduos e sociedade como um todo. O Corpo Cidadão, braço social do Grupo Corpo Cia de Dança, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que trabalha a arte educação com centenas de crianças, adolescentes e jovens, há 23 anos. Oferece oficinas de dança e outras artes e abre oportunidades de superar barreiras pessoais, culturais, sociais e econômicas.

“Imagens que não se conformam”

A partir de hoje, Belo Horizonte recebe a exposição “Imagens que não se conformam”, que reúne peças da coleção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e trabalhos de artistas contemporâneos. A exposição ficará em cartaz até 10 de março de 2024 no Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640). A mostra apresenta ao público peças e obras raras e significativas do acervo do IHGB que remetem aos períodos colonial, imperial e republicano do Brasil, e trabalhos de artistas mineiros contemporâneos, propondo um diálogo profundo acerca da desconstrução das narrativas históricas já constituídas. Com curadoria de Paulo Knauss e co-curadoria local de Fabíola Rodrigues em Minas Gerais, a itinerância reflete o trabalho do Instituto Cultural Vale na busca pela descentralização e integração das diversas manifestações culturais por todo o País. A exposição também marca a “volta para casa” do crânio do homem de Lagoa Santa, uma das raridades da coleção do IHGB. Descoberto em pesquisas paleontológicas realizadas entre 1801 e 1890 pelo dinamarquês Peter Wilhelm Lund nas grutas de Minas Gerais, o crânio é um símbolo da história da ciência no Brasil do século XIX.

“Tudo Comunica”

O Sempre Um Papo recebe o jornalista e empreendedor Rafael Araújo para uma conversa sobre seu lançamento de “Tudo Comunica 2: Comunicação é Quente”, obra que busca despertar o potencial da liderança como agente de uma comunicação mais fluida, verdadeira e humana nas organizações. Com mediação de Afonso Borges, o evento acontece amanhã, às 19h30, no auditório da Cemig, no bairro Santo Agostinho. Com os olhares múltiplos de empreendedor, comunicador e líder de equipes, Rafael Araújo convive há 25 anos com organizações de diversos segmentos, tamanhos e perfis. Isso vem lhe permitindo colecionar reflexões e histórias sobre a importância da comunicação nas empresas. O resultado é a plataforma “Tudo Comunica”, que integra livros, podcasts e diversos formatos de treinamentos corporativos. Sua causa é estimular a consciência de lideranças para a importância da comunicação no sucesso de estratégias empresariais e, como consequência, no resultado das organizações.

“Novembro Negro UFMG”

Amanhã, às 19 horas, o Centro Cultural UFMG exibe o longa-metragem ‘Marte Um’, escrito e dirigido por Gabriel Martins, escolhido para representar o Brasil no Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional de 2023. A atividade integra a programação da 6ª edição do “Novembro Negro UFMG”, que este ano traz a temática “Ancestralidade e coletividade: aquilombar para permanecer”. A entrada é gratuita, com classificação indicativa de 16 anos. “Marte Um” é o primeiro filme mineiro a ser selecionado para representar o Brasil no Oscar e Gabriel Martins, diretor do longa, é o primeiro cineasta negro a ter uma obra escolhida pelo País para buscar uma indicação ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Embora a expectativa estivesse alta, o filme não foi eleito para entrar na lista de melhor filme estrangeiro. Se tivesse sido escolhido, Gabriel Martins seria o quarto cineasta negro da história do cinema a concorrer na referida categoria. A última obra brasileira indicada foi em 1999, quando ‘Central do Brasil’ concorreu ao maior prêmio do cinema.