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Veja os destaques da agenda cultural desta terça (19/12)!

Veja os destaques da agenda cultural desta terça (19/12)!
Crédito: Liliane Pelegrini/Bendita Conteúdo

Show de Juarez Moreira

Este ano marcou a volta definitiva à vida de estrada para o violonista Juarez Moreira. Depois de passar por cidades do interior de Minas e capitais como São Paulo (Blue Note) e Brasília (Clube do Choro), o instrumentista, compositor e arranjador encerra sua turnê de 2023 com um show a preços populares – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), hoje, às 20h, no Teatro Raul Belém Machado (rua Leonil Prata, s/n, Alípio de Melo). Em formação de trio, Juarez Moreira vem revisitando sua trajetória e suas influências, criando repertórios exclusivos para cada apresentação, sem deixar de fora obras como “Baião Barroco”, “Você Chegou Sorrindo”, entre outras que carregam sua marca de autor, além de arranjos para composições de mestres que são fundamentais em sua formação. Dono de técnica impecável, o também guitarrista e compositor mineiro apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Possui 13 álbuns e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como João Donato, Ivan Lins, Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, Toninho Horta, Wagner Tiso, Yamandu Costa, Maria Bethânia e, Gal Costa, entre outros.

“Cata – Mudanças Climáticas e Catadoras”

O Memorial Vale recebe a exposição “Cata – Mudanças Climáticas e Catadoras”, da artista plástica e fotógrafa Verônica Alkmim França. A mostra reflete o encontro entre as artes plásticas, a sociologia e a educação popular, através da cooperação entre a rede internacional Mulheres no Trabalho Informal Globalizando e Organizando (Wiego, em inglês) e a Universidade de Sheffield com Verônica Alkmin França, que vem desenvolvendo um trabalho autoral de reconhecida visibilidade. A curadoria é da própria fotógrafa e da socióloga Sonia Maria Dis. Os temas são dois dos grandes dilemas da humanidade contemporânea, a emergência climática e a agenda de inclusão social, num mundo que está cada vez mais marcado pelos dilemas sócio-ambientais. “Cata” é composta por dez imagens que foram capturadas e posteriormente construídas na forma do sensível sobre o universo das catadoras de recicláveis – importante agente ambiental no contexto da emergência climática- e se insere como desdobramento da pesquisa “Impactos das Mudanças Climáticas e Estratégias de Adaptação: Experiências de Catadores no Brasil” coordenada pela Wiego. A exposição pode ser vista até 25 de fevereiro de 2024, com entrada gratuita.

Mostra de cerâmica

A primeira mostra da 1ª Edição da Oficina Cerâmica Santana, com peças produzidas pelos alunos de Alex Santana, criador do ateliê escola que produz cerâmicas para renomados restaurantes Brasil afora, será apresentada amanhã. A exposição será aberta ao público, das 11h30 às 14h30, no restaurante da UTMI em Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, levando à comunidade os frutos do projeto. Todos os produtos estarão à venda. A Cerâmica Santana, primeiro ateliê-escola de cerâmica em funcionamento dentro de uma vila de periferia no País, busca trazer de volta a prática para as comunidades tradicionais. O ateliê trabalha com o manuseio do barro para produção de peças artísticas e utilitárias, técnica tradicionalmente popular, que hoje está bastante restrita a escolas de acesso restrito à população de baixa renda. Além de incentivar a produção artesanal, o objetivo da oficina também é trabalhar para a geração de trabalho e renda nas vilas e favelas.

História do trem em Furquim

O Estações, da Rede Minas, chega hoje ao último destino da temporada. O programa, que mostra o estado no caminho dos trilhos, desembarca em Furquim, distrito da cidade histórica de Mariana. Um dos destaques é um casarão, quase centenário, que serviu de embarque e desembarque de cargas e passageiros. A locomotiva chegou em Furquim trazendo o progresso nos vagões. “Os habitantes aqui eram poucos, mas a estação deu vida à comunidade”, disse o aposentado Prisco de Souza à equipe do programa. A estação ferroviária foi inaugurada em 1926 e, como lembra o aposentado e outros moradores, representou espaço de socialização, mobilidade e modernização. O trem era usado para atividades fundamentais, como meio de transporte de estudantes e abastecimento do comércio local. O que não faltam são histórias que foram construídas sobre as linhas férreas e compartilhadas no programa. O programa Estações vai ao ar hoje, às 19h, pela Rede Minas e no site redeminas.tv. A temporada completa pode ser conferida na plataforma de streaming EMCplay.

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