Sem acordo por cobrança do IPVA, tanqueiros decidem parar

Terminou sem acordo a reunião dos tanqueiros com o Governo de Minas, realizada ontem, sobre a cobrança do Imposto sobre Propriedades dos Veículos Automotores (IPVA). Anteriormente, o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) já havia ameaçado paralisar o transporte de combustíveis, no dia 1º de janeiro, em protesto contra a cobrança do imposto no primeiro mês do ano.
Agora, a manifestação está sem data definida, mas pode ocorrer antes mesmo da virada do ano. Caso a paralisação não ocorra ainda em dezembro, o sindicato afirma que será no início de janeiro. O setor foi pego de surpresa com a mudança do mês de cobrança do IPVA, de março para janeiro, no cronograma divulgado no início do mês.
Os transportadores decidiram tentar demover o governo estadual da antecipação do imposto, mas o Sindtanque afirma que o Governo está irredutível sobre o cronograma. “Infelizmente, o governo não aceitou qualquer possibilidade de prorrogar a cobrança do IPVA. Essa intransigência certamente resultará em sérias dificuldades para o setor arcar com os custos de manutenção nesse início do ano”, declara Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.
A expectativa do governo é arrecadar R$ 10,6 bilhões com o imposto em 2024, ou seja, R$ 500 milhões a mais, se comparado ao IPVA de 2023. Do total arrecadado, 40% vão para o caixa único do Estado, outros 40% são destinados aos municípios de emplacamento dos veículos e 20% vão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
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