Economia

Preço dos combustíveis em BH tem queda na última semana

Apesar da redução apurada na última semana, custo está mais alto no acumulado de 12 meses
Preço dos combustíveis em BH tem queda na última semana
Preço médio do etanol nos postos de Belo Horizonte teve queda de 0,24% na última semana, segundo a ANP | Crédito: Diário do Comércio / Alessandro Carvalho / Arquivo

O preço dos combustíveis ficou mais barato nas revendas em Belo Horizonte, no intervalo de 16 a 22 de junho, segundo a Síntese Semanal de Preços dos Combustíveis, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgada na segunda-feira (24). Entretanto, na análise de 12 meses, o resultado foi de alta nos preços, com percentuais acima das capitais do Sudeste para gasolina, etanol e diesel, e a mais elevada entre as capitais brasileiras no caso dos dois primeiros combustíveis. O diesel, por exemplo, acumula alta de quase 20% em 12 meses.  

Na análise semanal, o preço médio do litro da gasolina C comum foi R$ 5,99, com variação semanal negativa de 0,17% na capital mineira. Com exceção de São Paulo, que teve alta de 0,53% no combustível, as demais capitais da região Sudeste tiveram recuo no preço nesse tipo de comparação. A maior baixa no preço desse combustível no País foi registrada em Vitória (ES), com queda de 2,39%. O Rio de Janeiro computou recuo de 0,35%.

Apesar do recuo semanal, o preço médio do combustível derivado do petróleo em Belo Horizonte está mais caro que o verificado em São Paulo (R$ 5,69), Rio de Janeiro (R$ 5,68) e Vitória (R$ 5,72).

Já no acumulado de 12 meses, a alta em Belo Horizonte da gasolina foi de 19,09%, a maior elevação entre as capitais da região Sudeste. Nesse tipo de comparação, Vitória teve incremento de 8,13%, seguido pelo Rio de Janeiro (7,78%) e São Paulo (6,95%). A elevação na Capital mineira foi a mais alta entre as capitais brasileiras analisadas pela ANP, seguida por Salvador (17,70%).

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No País, conforme o levantamento, após três semanas consecutivas de estabilidade, o preço médio de revenda da gasolina registrou variação elevação de 0,17%, cotado a R$ 5,85, apesar da queda da média do preço de paridade de importação (PPI). Em termos regionais, a capital com maior alta de preços do combustível na variação semanal foi Recife (PE), com variação de 4,59%.

Assim como a gasolina, o preço médio de revenda do etanol hidratado apresentou recuo na análise semanal em Belo Horizonte. A queda foi de 0,24% e o litro custou, em média, R$ 4,18. E em 12 meses, o preço do combustível teve elevação de 17,09%.

No período de 16 a 22 de junho, todas as capitais do Sudeste registraram recuo no preço médio desse combustível, com destaque para Vitória, com queda de 3,08%. A capital de Minas Gerais também teve a maior elevação em 12 meses na comparação com as capitais da mesma região. Em São Paulo, a elevação foi bem menos intensa, com variação de 0,82%, enquanto que Vitória (-5,98%) e Rio de Janeiro (-3,80%) acumularam recuo no preço médio do combustível.

No Brasil, depois de duas semanas consecutivas de estabilidade, o preço médio de revenda do combustível apresentou alta de 0,52%, sendo vendido a R$ 3,81 na semana. Na semana terminada em 14 de junho, ocorreram altas de 1,37% do preço médio de realização do etanol hidratado e de 1,18% no preço médio de realização do açúcar.

Em termos regionais, a capital com maior alta de preço do combustível na análise semanal foi Macapá (AP), com elevação de 8,77%, e a maior baixa foi registrada em Florianópolis (SC), com queda de 2,97%.

Preço do diesel teve queda na análise semanal

No caso do preço médio do óleo diesel B S10, nas revendas de Belo Horizonte apresentaram redução de 0,68%, sendo comercializado por R$ 5,83. Todas as capitais vizinhas na região também tiveram recuo. Novamente, a capital mineira teve a elevação mais expressiva no acumulado de 12 meses na região. A alta foi de 19,96%. Macapá (AP) teve uma elevação ainda maior, de 22,20%  

Conforme o levantamento da ANP, o preço do médio do combustível no País registrou variação positiva de 0,34%, cotado a R$ 5,94, ainda que tivessem ocorrido altas de preços no mercado internacional e no preço médio de paridade de importação (PPI) na semana terminada em 14 de junho. Em termos regionais, a capital com maior alta de preços foi Cuiabá (MT), com elevação de 2,73%, e a maior baixa foi registrada em São Paulo (-1,96%).

Gás de cozinha – Enquanto a gasolina, o etanol e o diesel tiveram recuo do preço médio de revenda na análise semanal em Belo Horizonte, o mesmo não aconteceu com o gás liquefeito de petróleo (GLP P-13), que é popularmente conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, que teve elevação de 0,44%, com cotação de R$ 102,02. A variação em 12 meses computou queda de 5,71%, conforme a ANP.

Nacionalmente, o preço médio de revenda do GLP P-13 oscilou uma vez mais, apresentando leve alta, com variação de 0,23%. Desde a primeira semana de abril, a média de preços se manteve no patamar dos R$ 101, com pequenas oscilações na casa dos centavos, conforme a ANP. Em termos regionais, a capital com maior alta de preços foi Vitória (5,44%), e a maior baixa foi registrada no Rio de Janeiro (-0,68%).

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