IBGE aponta alta do custo de construção em Minas Gerais
O custo médio da construção em Minas Gerais aumentou 0,28% em junho na comparação com o mês anterior, segundo dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Economia Federal. O valor médio alcançou R$ 1.653,42 por metro quadrado (m²). O resultado foi impulsionado pelo aumento dos preços dos materiais.
Por outro lado, na comparação com o mesmo período do ano passado, o valor médio para construir em Minas Gerais subiu 1,8%, segundo o instituto. Naquele mês, o custo por metro quadrado construído estava em R$ 1.624,08.
Entre os componentes que compõem o índice do IBGE, o material atingiu R$ 974,60/m² em junho. O montante representa uma alta de 0,47% na comparação com o mês imediatamente anterior, quando somou R$ 970,03/m². Porém, em relação ao mesmo intervalo do ano passado (R$ 977,64), foi apurada queda de 0,31%.
Já o valor médio da mão de obra/m² de construção apresentou estabilidade ante maio e se manteve em R$ 678,82. Em relação ao mesmo intervalo de 2023 (R$ 646,44), o valor obteve alta expressiva de 5%.
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No acumulado do ano, o custo para construir no Estado apresentou alta de 2,58%. Já nos últimos doze meses, a variação positiva foi de 1,82%.
Custo de construção em Minas Gerais fica abaixo da média nacional, segundo IBGE
O valor médio para construir em Minas ficou abaixo da média nacional, que apresentou variação de 0,56% no sexto mês de 2024. Com isso, o acumulado do Sinapi no Estado nos últimos 12 meses é de 1,82%.
O custo nacional da construção/m² aumentou em relação a maio, quando foi de R$ 1.739,26, e chegou a R$ 1.748,99 em junho, dos quais R$ 1.006,25 foram relativos aos materiais e R$ 742,44 à mão de obra.
Com o fim do primeiro semestre do ano, o aumento acumulado em 2024 no Brasil ficou em 1,56%. Nos últimos 12 meses, por sua vez, a alta foi ainda maior, de 2,49%.
IBGE: custo subiu mais em estados do Norte e Centro-Oeste
Além de Minas Gerais, todos os estados da região Sudeste do País apresentaram taxas positivas em junho. São Paulo (1,27%) obteve a maior alta, enquanto Rio de Janeiro (0,30%) e Espírito Santo (0,20%) apresentaram taxas similares ao Estado.
Rondônia (4,44%) foi o estado que registrou a maior taxa no mês, seguido do Mato Grosso do Sul (2,14%) e de Goiás (1,79%).
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